De 27 de abril a 13 de julho, a Sonoscopia apresenta no Centro Cultural Vila Flor uma exposição que parte da ideia de “colecionismo sónico”. Entre o fascínio e a obsessão, a acumulação de materiais, de objetos peculiares produtores de som, gravações de fontes sonoras encontradas e o gosto pela transformação de desperdícios, encontra-se a disposofonia.
É neste lugar imaginado, mas que carateriza a realidade do coletivo de músicos da Sonoscopia, que nascem novos
instrumentos e se pensa a música como espaço de igualdade entre todos os sons e se liberta o ruído das suas amarras seculares.
A inauguração da exposição – marcada para as 18h30 – será assinalada por dois concertos. O primeiro, concebido e interpretado por Henrique Fernandes, Alberto Lopes e Jorge Quintela, baseia-se na utilização de materiais sonoros provenientes das captações dos campos eletromagnéticos que orbitam vários tipos de fontes luminosas.
Às 19h15, no Pequeno Auditório do CCVF, é a vez do concerto de Paul Lovens e Florian Stoffner, uma atuação que reúne duas gerações de músicos fulcrais no panorama do jazz de vanguarda e da música improvisada.