OLGA BATISTA: “É IMPERATIVO RENOVAR A POLÍTICA PORTUGUESA”
Olga Batista é farmacêutica, nasceu em Guimarães, reside em Braga, trabalha em Fafe e é a cabeça de lista do partido Iniciativa Liberal (IL) por Braga.
Olga Batista é farmacêutica, nasceu em Guimarães, reside em Braga, trabalha em Fafe e é a cabeça de lista do partido Iniciativa Liberal (IL) por Braga. O partido concorre pela primeira vez às eleições legislativas.
O que a levou a aceitar o desafio de encabeçar a lista pelo distrito de Braga?
O descontentamento e o desacreditar nas políticas e nos políticos portugueses existentes levou-me a participar ativamente na criação deste novo partido português, o Iniciativa Liberal. Sou membro fundadora e é com muito orgulho que aceito o desafio de liderar a candidatura pelo círculo eleitoral de Braga. É fundamental a aproximação dos partidos políticos à realidade dos cidadãos, sobretudo das suas preocupações. Vivemos num Estado paternalista que nos limita. É imperativo renovar a política portuguesa e para isso necessitamos de novas caras, pessoas com experiência da vida real, seja ela profissional, académica ou associativa. Motivada? Muito… Gosto de desafios. Senti que não podia ficar à espera da mudança, que devia fazer parte dela. Acredito que a mudança depende de cada um de nós.
Quais são as principais questões que pretendem levar ao parlamento pelo distrito de Braga?
No IL defendemos um conjunto de propostas que têm consequências diretas no contribuinte e nas empresas a nível nacional e, obviamente, também para o distrito de Braga. Como exemplo posso referir a redução dos impostos, tornando o sistema fiscal menos opressivo e conferindo maior liberdade aos cidadãos e às empresas, permitindo ainda atrair novas empresas e fixar mais habitantes no município. Posso referir a liberdade de escolha na saúde, através de um sistema semelhante à ADSE, para todos os cidadãos e liberdade de escolha na educação. Acrescente-se a descentralização, reduzindo o papel do Estado, devolvendo o poder aos centros de decisão mais próximos dos cidadãos, dando maior autonomia às autarquias para orientação das suas políticas. O partido propõe que passe a existir um salário mínimo municipal, definido nas Assembleias Municipais de cada concelho tendo em conta a situação da economia a nível local.
Tendo em conta a realidade do distrito de Braga, que impacto teria esta medida?
A descentralização que defendemos visa reduzir a intervenção do Estado central, mantendo o poder nos indivíduos e nos centros de decisão mais próximos dos cidadãos. Atrvés desta medida de definição do salário mínimo municipal os concelhos mais pobres poderão atrair empresas, criando mais emprego e riqueza local. Além disso, promove-se a competitividade entre municípios.
Com que expetativas partem para estas eleições?
Estou confiante. Acredito que será possível eleger um ou mais deputados nas próximas legislativas. Pela primeira vez, teremos uma voz liberal no parlamento. A meta mais ambiciosa será eleger pelo menos três deputados, um pelo círculo eleitoral que represento, um pelo Porto e outro por Lisboa.
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