Vânia Dias da Silva, vereador eleita pela coligação Juntos por Guimarães (JpG), na reunião de Câmara de 22 de junho, chamou a atenção do executivo municipal de relatos de assaltos no Cemitério da Atouguia que lhe chegaram.

Contou que, “noutro dia, um vigilante do Cemitério da Atouguia percebeu que havia ali qualquer coisa estranha e tentou ir atrás de um senhor. O senhor foi à casa de banho, demorou lá muito tempo e o vigilante disse-lhe que tinha que sair. Quando saiu, sem o material furtado, o vigilante apanhou muita coisa lá dentro”.

O relato, adianta, tem sido feito por “muitas pessoas” que “se têm queixado de serem furtadas, algumas de coisas de menor valor como vasos e arranjos, mas as coisas dos jazigos de cobre também têm sido furtadas”.

Além do estrago causado, alerta, esta situação causa “insegurança nas pessoas que se sentem ameaçadas num espaço que é de recato, de silêncio, em que as pessoas estão até mais combalidas”.

Na opinião de Vânia Dias da Silva, o número de vigilantes nos cemitérios deve ser aumentado, “para que um possa estar na entrada e os outros possam estar a fazer rondas”. Sendo isso “difícil, porque fica mais caro”, sugere, como em Famalicão, um sistema de videovigilância. “Acho que as pessoas preferem sentir-se seguras dentro do cemitério e saber que podem levar para lá coisas. Acho que as pessoas se abstraem da videovigilância”, acredita.

Horários dos cemitérios “precisam de ser revistos”

A vereadora da coligação JpG referiu ainda o facto de o horário dos cemitérios ser “simétrico ao horário da Câmara Municipal”, algo que lhe parece “um bocadinho desfasado daquilo que são as necessidades das pessoas”.

“As pessoas também trabalham e têm horários. Não poderem ir ao cemitério no fim de trabalhar ou ao domingo à tarde é uma coisa que tem que ser revista”, destacou.