Oposição quer avaliação da concessão com Guimabus para melhorar oferta de transportes

Ricardo Araújo quer que os transportes públicos sejam "uma solução de transporte em Guimarães." Para isso, o vereador pede que seja feita "uma avaliação da concessão (com a Guimabus)". Social-democrata ambiciona gratuitidade, aumento da zona abrangida e simplificação de apoios.

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O vereador defende a adoção de “políticas agressivas”, que permitam “fomentar a utilização dos transportes públicos.” Uma das medidas que a oposição coloca em cima da mesa é a gratuitidade dos transportes para jovens até aos 30 anos e ainda para a população sénior com mais de 65 anos.

Para a oposição, “esta é uma medida que ajuda a promover a utilização dos transportes públicos nos dois segmentos da população que mais o fazem”. Além disso, Ricardo Araújo entende que este é um apoio para “uma parte da população que precisa face à redução dos rendimentos das famílias.”

Na opinião do social-democrata, é necessário “aumentar o número de quilómetros, frequências e zonas abrangidas” pelos transportes públicos.

Ricardo Araújo entende que “há zonas do nosso concelho que não são abrangidas pelo transporte publico desta concessão.” Perante isso, acrescenta que, “se queremos progressivamente que a população adote o transporte publico, é fundamental que haja frequência e fiabilidade. Há necessidade de aumentar a frequência em zonas onde existe”, frisa.

Por fim, a oposição pede a simplificação dos apoios que existem: “Há uma multiplicidade de apoios que dificultam a comunicação dos apoios e das reduções”, ressalva o social-democrata.

Ricardo Araújo tem consciência de que as medidas “têm implicações financeiras”, mas defende que “é comportável pelo município. Tem um custo que vale a pena pelos benefícios que tem para a sustentabilidade”, remata.

Em resposta, Domingos Bragança, presidente da câmara municipal de Guimarães, considera que os transportes públicos na cidade berço “melhoraram muito depois desta concessão”, chamando-lhe até “uma revolução”. Não obstante, o edil está disponível “para aperfeiçoar e completar os serviços”.

Assim, o autarca admite a possibilidade de “fazer experiências de gratuitidade desde que não acarrete custos elevados nas horas de menos procura (por transportes públicos)”. Além disso, Domingos Bragança adianta a possibilidade da passagem para a contagem digital de utilizadores: “Não podemos pagar serviço que não é feito. A contagem digital resolve isso”, acrescenta.

Por fim, o presidente do município alerta para as questões jurídicas da concessão, explicando que “se a alterarmos, temos de a pagar, porque se acrescenta um serviço e que custa um preço.

 

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