Orquestra do Norte: Comissão de Trabalhadores denuncia salários em atraso

A Assembleia de Trabalhadores congratula as autarquias de Guimarães, Amarante, Vila Real, Marco de Canaveses, Gaia e as Associações Artística Vimaranense e Setúbal Voz pela continuidade dos contratos programa únicos no ano de 2024.

© CMG

A Assembleia Geral de trabalhadores esteve reunida para abordar a situação atual e decidiu tornar pública a realidade atual.  “Reconhecendo todo o empenho demonstrado por parte do seu presidente”, José Luís Gaspar, referem que “as dificuldades de tesouraria continuam” e que a gestão anterior “não está isenta de culpa pelo elevado endividamento que deixou”, lê-se no comunicado endereçado à Comunicação Social.

A partir de 2018, “com a redução do efetivo da Orquestra, e a mudança na direção artística (sem o conhecimento e aval dos músicos), coincidência, ou não, o número de concertos baixou drasticamente e as dificuldades aumentaram” e a Comissão de Trabalhadores diz que “a pandemia não justifica tudo”.

Os salários em atraso passaram a ser uma constante e em falta, segundo a nota, estão os subsídios de Férias e Natal e os salários de dezembro e janeiro.  Além disso, “é de lamentar a falta de condições da sala de ensaios” que, “para além de dificultar a ação dos seus profissionais, já têm causado alguns problemas de saúde”.

Afirma a Comissão de Trabalhadores da Associação Norte Cultural que, da parte do diretor executivo, há apenas “silêncio”, “raramente atende o telefone (…) para ele, parece estar tudo bem”. A Orquestra do Norte tem um percurso de 33 anos e a Comissão de Trabalhadores lança o apelo à ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, para que ajude a encontrar uma solução, a quem já solicitou uma audiência urgente.

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