Abril com cantigas de maio
“Oub’lá” e “Rock no Rio Febras” entre os distinguidos pela AVH

As comemorações do 7º aniversário da Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) terminaram sábado, 22 de março, com a cerimónia de entrega de prémios, que este ano teve como palco o Teatro Jordão.

© CMG

A associação procedeu à entrega de cinco prémios. “Parceiro do Ano” foi “Carlos Marques Seguros”, o “Evento do Ano” foi “Rock no Rio Febras”. Já o “Prémio Sustentabilidade” foi entregue ao restaurante “A Cozinha”, o “Prémio Louvor” foi para o São Mamede e o já saudoso “Oub‘la”. A Cervejaria Martins levou o “Prémio Mérito”.

A cerimónia contou com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, assim como Ricardo Costa e Ricardo Araújo, ainda na qualidade de deputados à Assembleia da República, pelo PS e PSD, respetivamente, entre outras personalidades.

Depois das distinções, o presidente da Câmara destacou, no seu discurso, o compromisso e a responsabilidade de uma associação que procura “fazer sempre mais e melhor”. Para o edil, os prémios que a AVH entregou a diversas entidades da cidade são importantes, pois reconhecer o mérito é uma forma de olhar positivamente para a vida em sociedade, numa época em que se destaca mais o “menos bem conseguido”, do que a “excelência”.

“É um contributo que está a dar para todos e a Câmara vai ter de aceitar discutir a Taxa Turística Terrestre”, Domingos Bragança

“Tenho acompanhado o trabalho da associação e tenho de dizer-vos que o Prémio Mérito devia ir para a AVH, que começou há sete anos num terreno difícil”. Disse o edil que “Guimarães precisa de associações representativas dos empresários, dos comerciantes e dos diversos setores. “Precisamos de associações fortes, mas para cada uma ser forte é preciso que tenha uma concorrência associativa forte, que as associações façam prosperar umas às outras, cada uma tente liderar para ser cada vez mais forte”. No entanto, suavizou: “Mas eu não quero concorrência, quero cooperação em concorrência, a cooperação que às vezes digo competitiva”.

Chamou ainda a tema a Taxa Turística Terreste, uma das propostas apresentadas numa das iniciativas inseridas no programa de aniversário da AVH. “É um contributo que está a dar para todos e a Câmara vai ter de aceitar discutir, primeiro no seu Conselho Consultivo e, depois disso, apresentar [a proposta]. Dou este exemplo como outros porque é isto que faz a vitalidade de um território”, disse o autarca.

© CMG

“A AVH não será passageira nem fugaz, será sim uma associação que perdurará no tempo” José Diogo Silva

José Diogo Silva, presidente da associação, fechou a cerimónia. Numa breve cronologia de factos dos últimos sete anos de AVH, centrou-se depois nos últimos quatro. “Passados esses quatro anos, estou certo de que, no mínimo, mais sete se seguirão. A AVH não será passageira nem fugaz, será sim uma associação que perdurará no tempo. Temos, simplesmente, de fazer a nossa parte para que depois o tempo se possa encarregar do resto. Há quatro anos dizia que “a AVH tem futuro, mas acima de tudo, a AVH é futuro”, futuro esse que será alicerçado em trabalho, confiança e espírito de missão”. Foi assim que fechou a sua intervenção, mas antes, lembrou os propósitos desde que assumiu, em 2021, a presidência da associação com a sua equipa: “Fazer com que se percebesse que a associação era mais do que uma tertúlia de conversas e de experiências. Para isso, era preciso ter pessoas capacitadas de outras áreas que não as da restauração e hotelaria. Foram tempos em que se disseram coisas como haver uma vontade, a minha, para o efeito, de afastar os empresários do nosso ramo, uma espécie de agenda paralela. Não, eu queria, tão só, abrir a AVH à cidade. Não podia permitir que a AVH fosse o quintal dos mesmo de sempre”.

E continuou: “O segundo passo foi pensar numa associação para o concelho de Guimarães, e não para uma rua ou para uma praça em específico, sempre disse que não faria da AVH um sindicato, um local de crítica e de combate (…) Apesar de jovem, não permiti que os velhos do restelo me dissessem o que tinha ou não de fazer, não costumo dar muito valor a palavras que não venham depois de atos. Nunca costumo ouvir conselhos quando estes não evidenciam, nem trazem consigo, um caminho trilhado em prol dos outros, da e para a comunidade”.

Por fim, o terceiro passo passou por assumir um compromisso com os associados, com o setor e com os vimaranenses. “Assumindo que os erros fariam parte do percurso a trilhar, e a ideia será sempre debelá-los, nunca tivemos medo de errar para, dessa forma, tentar fazer melhor. Preferimos sempre a inteligência a brincar à estupidez, porque sabíamos e sabemos que os estúpidos nunca fazem coisas inteligentes”.

A pedonalização da cidade também constou do seu discurso. “Pedonalizar a cidade é um bem necessário, mas apenas e só se esta mudança permitir o melhoramento das condições de vida dos seus empresários”, referiu. Entende que não se pode “melhorar o espaço público para, de seguida, restringir a ação económica nesse mesmo espaço”. “O projeto do Bairro Digital 1128 só estará completo se, nesse mesmo projeto, couber a requalificação do Largo Condessa de Juncal. Esta será uma reivindicação que manteremos e da qual não abdicaremos”.

 

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