Para quando uma praia fluvial em Guimarães?
Há uns oito anos, lembro-me da questão que lançamos ao municípo de Guimarães sobre o facto de Guimarães não possuir qualquer qualquer praia fluvial com Bandeira Azul. Na altura, abriu-se a discussão, até porque havia quem pensasse que esta distinção era atribuída somente a praias marítimas, da orla costeira.
Oito anos se passaram e a verdade é que passos foram dados no sentido da criação nas margens do Rio Ave, de espaços certificado e com boas condições para que os vimaranenses e visitantes possam desfrutar de uns bons dias de sol, com banhos refrescantes em águas límpídas, como desejamos.
Caldas das Taipas é, por natureza e tradição, o local mais apropriado para a instalação desta infraestrutura. Claro que, ao longo do Rio Ave, que atravessa o concelho, e também do Rio Selho (Porque não?), outras freguesias poderão almejar ter espaços de fruição no verão, dinamizando as suas localidades a vários níveis nesta altura do ano.
Desde 2019 que a junta de freguesia de Caldelas, com o município de Guimarães, têm procurado a classificação da Praia Seca e do Parque de Lazer como praias fluviais, mas têm esbarrado na qualidade da água que não tem cumprido os requisitos aquando dos testes.
Vem este assunto a propósito da lamentável morte de uma menina de 12 anos no passado sábado, por afogamento, na Praia Seca. Se a junta de freguesia tem apostado na criação de condições para que os veraneantes passem bons momentos junto ao rio, não tem, e deve ser dito, sugerido os banhos, nem poderia fazê-lo por a água não reunir condições. Sabemos, no entanto, que se torna inevitável, não há quem aguente um dia sem ali dar um mergulho.
Mais que nunca, é importante que as instituições unam esforços para que Guimarães tenha, de facto, um ou vários espaços onde possamos desfutar do verão, dar uns mergulhos no rio, com alegria e em segurança.
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