Em maio voltamos a eleger um novo Governo. Há um ano acontecia exatamente o mesmo. “As crises políticas governativas ao nível nacional afetam sempre as autarquias locais”. Hoje, adiantou, “sentimos exatamente o mesmo do que sentíamos há um ano com a última crise política, que fez cair também um governo que estava em maioria absoluta, sabíamos que isso iria colocar em causa um conjunto de investimentos numa fase em que estávamos avançados de concretização de PRR e também com a entrada do PT 2030”.

No entanto, Paulo Lopes Silva diz que “quando há transições de ciclo, as instituições têm de estar preparadas para não colocarem em causa o essencial. “A realidade é que o trabalho que fazemos todos os dias é para que tudo aquilo que vamos negociando em termos de novos projetos com os diferentes governos, com as diferentes entidades que têm tutelas nacionais, fique o mais salvaguardado, o mais protocolado e o mais registado possível, para que não sejam essas instabilidades que criem fatores que possam colocar em causa o desenvolvimento dos projetos”, adiantou ainda.

Não deixa de ser uma preocupação para o Município de Guimarães, enquanto Executivo Municipal, voltarmos às urnas. “É importante estarmos do lado dos projetos que pretendemos desenvolver e que tenhamos interlocutores nacionais que tenham essa perceção da sua importância para lhes darem continuidade”. “E que não sejam estas crises políticas que venham colocar em causa o desenvolvimento desses projetos, que não os atrasem e que nos permitam continuar a desenvolver o que estamos a desenvolver em Guimarães, sem que sejam as alterações governativas que os coloquem em causa. Esperamos que assim não seja, mas há um ano sentimos alguns atrasos naturalmente com essa transição”, realçou.