Perante a desvantagem de dois golos ao intervalo, Paulo Turra ressalvou que o Vitória “teve calma, inteligência e sabedoria de um grupo com muita qualidade.” O treinador brasileiro disse ainda que falou “muito calmamente com os atletas” no descanso “porque a pressão já estava instalada”. Segundo Paulo Turra, na segunda parte, o Vitória teve “o controlo total do jogo, trabalhou bem entre linhas, chegou ao fundo, foi por dentro, finalizou, cruzou. Fizemos três golos e podíamos ter feito cinco, seis ou sete”.

O técnico disse ainda que, desde a sua chegada, “foi o jogo em que o Vitória mais concluiu”. A sua equipa “fez aquilo que trabalhou durante a semana: atacar profundidade, bola entre linhas, ataque pelas alas, mas também pelo meio, e finalizações”, vincou.

Paulo Turra admitiu a dificuldade sentida na fase inicial do jogo onde houve “mérito do adversário, mas também demérito da nossa parte”. O timoneiro apontou também não foi fácil “entrar por dentro frente a um “adversário que impôs um modelo tático de 7-3”.

No final, o brasileiro referiu que o modelo de jogo que pretende implementar em Guimarães “não se faz num estalar de dedos”. ” Isso tem de ser um processo e é isso que estamos a trabalhar na Academia durante todos os dias da semana. Processo de convicção, processo com uma equipa ofensiva, criando muitas oportunidades”, terminou.