PCP “saúda” decisão da CGTP de assinalar Dia do Trabalhador no Largo do Toural
A central sindical reiterou que as as ações de rua vão "garantir o distanciamento sanitário e a protecção e prevenção da saúde de todos".

Guimarães será uma das 24 localidades do país a assinalar o dia. A central sindical reitera que “o distanciamento sanitário e a protecção e prevenção da saúde de todos” vai ser garantida.

“Num quadro em que as medidas sanitárias de combate ao surto epidémico têm sido aproveitadas para aumentar a exploração e ataque aos direitos dos trabalhadores”, as iniciativas que a CGTP vai realizar no 1º de Maio, em 24 localidades país, “assumem”, anunciou a central sindical, “uma ainda maior relevância”.
O Largo do Toural é um dos locais escolhidos para assinalar o Dia do Trabalhador, naquela que será uma saída à rua atípica por parte da CGTP. A central sindical reiterou esta quarta-feira que as as ações de rua marcadas para sexta-feira vão “garantir o distanciamento sanitário e a protecção e prevenção da saúde de todos”.
“Não iremos realizar as manifestações, concentrações e desfiles. Não teremos a participação de centenas de milhar de trabalhadores e reformados, que estarão solidários a partir das residências e locais de trabalho”, comunicou a instituição liderada por Isabel Camarinha.
Posto isto, “a participação nas iniciativas será necessariamente limitada”, tendo a central sindical recomendando a não participação de reformados e de crianças.
Numa nota enviada às redações, a Direção da Organização Regional de Braga do Partido Comunista Português “saúda a decisão da CGTP de assinalar também em Guimarães o Dia do Trabalhador” e anuncia que estará presente na ação reivindicativa marcada para as 15h00. “Em 2020, numa situação de emergência de saúde pública, a celebração será obrigatoriamente diferente, com um número mais reduzido de presenças na rua, de forma a seguir as indicações das autoridades de saúde”, sublinham os comunistas.
“Vivemos um momento em que, às costas do vírus, há quem procure aproveitar para retirar direitos e rendimentos a quem trabalha. Milhares de trabalhadores em lay off, férias forçadas, arbitrariedades em relação aos horários de trabalho, despedimentos, tornam ainda mais importante assinalar devidamente o 1º de Maio de 2020″, atira o partido
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