Pedonalizar vai transformar a cidade
Por Eliseu Sampaio.
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Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesÉ um assunto já com barbas, quase maior de idade, o aumento da pedonalização do centro histórico de Guimarães. Depois do encerramento ou quase fecho à circulação de algumas das praças mais centrais, parece que é desta que vão mesmo avançar maiores restrições no acesso ao casco histórico e à denominada “zona tampão”, nomeadamente fechando ou diminuindo quase por completo os acessos à artéria superior da Alameda de S. Dâmaso, à parte superior do Toural, à Rua de Santo António e, eventualmente, também à Rua Gil Vicente.
Domingos Bragança, na última reunião de câmara, disse que as mudanças iriam ser implementadas já a partir do próximo ano.
De imediato, a ACTG – Associação de Comércio Tradicional de Guimarães saiu a público, manifestando-se contra a medida que, segundo a associação, representará a “morte do comércio tradicional”. Frases como “Trânsito Cortado – Funeral Realizado” podem ler-se em comunicações da associação liderada pela também comerciante Cristina Faria.
Esta semana, José Diogo Silva, presidente da AVH – Associação Vimaranense de Hotelaria, veio a público demonstrar que os seus associados, “naturalmente, digo eu”, são favoráveis a esta mudança, até porque menor espaço para os automóveis representará um maior espaço para esplanadas e fruição do espaço público, que beneficiará as atividades ligadas a esta associação.
Pedonalizar mais o centro histórico representará uma mudança, uma reconfiguração funcional da cidade. E isto tem que ser visto desta forma e devidamente equacionado por quem tem que decidir e poder para tal. Não faltarão exemplos e haverá dados disponíveis para que a decisão seja tomada com consciência de que é a mais favorável para a maioria dos vimaranenses.
Porque a mudar, que seja sempre para melhor.
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