Pedro Arezes: “Ninguém pensa no Minho e em Portugal sem a existência da Universidade do Minho”

O presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, Pedro Arezes, enaltece as cinco décadas da instituição, apontando que "atualmente ninguém penso no Minho, no Norte e em Portugal sem a existência da Universidade do Minho".

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

Para o dirigente da escola que se situa no campus de Azurém, em Guimarães, “50 anos é um marco fundamental na vida de todos nós e sobretudo de uma instituição, ainda que para uma universidade 50 anos seja considerando um período curto. A Universidade do Minho ainda é considerado uma universidade nova.”

No entanto, Pedro Arezes considera que o cinquentenário “marca o nível de maturidade em termos institucionais e em termos da presença da universidade na sociedade, que é para nós evidente que é um caso de sucesso. Ficou evidente que 50 anos depois da sua fundação a universidade trilhou um caminho de sucesso e concretizou os objetivos dos seus fundadores, marcando uma presença muito grande na sociedade e sobretudo na sua envolvente. Atualmente ninguém pensa no Minho, no Norte e em Portugal sem a existência da Universidade do Minho.”

O presidente da Escola de Engenharia enaltece a relação entre a academia e a cidade de Guimarães: Pedro Arezes percebeu “que existe uma abertura excecional por parte do município para trabalhar em todos os domínios com a Escola de Engenharia. O estabelecimento não podia estar melhor situado do que numa cidade como Guimarães com as suas múltiplas características, desde a sua dinâmica empresarial mas também cultural e cientifica. E a Universidade do Minho de facto considera que esta relação é uma mais valia para toda a sua atividade e deve ser produzida para outros casos porque é muito frutuosa.”

Recorde-se que Adelina Paula Pinto, vereadora da educação na Câmara Municipal de Guimarães, destacou, em declarações ao Mais Guimarães, a “relação umbilical” entre a cidade berço e a instituição minhota. A autarca reforçou que “Guimarães só se assume como uma cidade inovadora e do futuro por ter este pólo da Universidade do Minho.”

A vereadora recordou ainda a importância da reabilitação de alguns equipamentos vimaranenses para usufruto da instituição, como o Teatro Jordão e a Fábrica do Arquinho, de forma que “os jovens sejam o futuro da cidade e o território. Ter uma universidade com esta dimensão, com estes centros de competência e com esta diversidade de cursos permite-nos chegar a várias áreas.”

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