PEDRO MARTINS: “ATINGIMOS O QUARTO LUGAR COM TODO O MÉRITO E JUSTIÇA”

Técnico considera que o quarto lugar reflete o "talento" e a "qualidade da equipa", mas ainda quer mais, devendo alinhar com a equipa habitual frente ao Arouca.

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O técnico vitoriano disse hoje que a conquista do quarto lugar e da fase de grupos da Liga Europa sempre foi uma meta interna de uma equipa que a atingiu graças à sua “ambição”, “qualidade” e “talento”, mas frisou que a equipa está agora focada em bater o recorde de 62 pontos na Primeira Liga, pelo que não vai haver gestão no domingo, com o Arouca. O treinador disse ainda que espera continuar em Guimarães na próxima época.O Vitória garantiu matematicamente o quarto lugar no campeonato, graças à ajuda da outra equipa vimaranense, o Moreirense, que bateu o Sporting de Braga, quinto classificado, com 51 pontos, por 2-1, na sexta-feira, e deixou os “arsenalistas” sem hipóteses de anular os oito pontos de desvantagem, e o treinador da equipa preta e branca realçou hoje que, além da presença numa “competição europeia” na próxima época, assumida publicamente, o plantel sempre quis aproximar-se dos quatro primeiros nesta época, algo que conseguiu e fez por merecer.

“Fomos fazendo o nosso trabalho e chegámos a este lugar com todo o mérito e com toda a justiça. Pensamos que era possível chegar próximo dos que têm sido normalmente os quatro primeiros. Esse foi sempre o grande objetivo da equipa, pela ambição, pela qualidade, pelo talento que tem, e porque, durante a época, fomos constatando que temos um grupo de trabalho de enorme capacidade e de enorme qualidade humana. Foram inexcedíveis na entrega e na dedicação diária pela causa”, revelou.

O treinador acrescentou que, depois dos 31 pontos conseguidos na primeira volta, acreditava num registo semelhante na segunda volta – o Vitória tem até agora 28, tendo ainda pela frente os jogos com o Arouca, o Benfica e o Feirense – por reconhecer no seu grupo “consistência e regularidade” e ainda potencial para melhorar a prestação menos conseguida em casa na primeira volta – 12 pontos – devido a alguma incapacidade em “gerir expetativas e emoções em determinados momentos”.

Pedro Martins afirmou, por isso, a vontade da equipa em bater, nestes três jogos, o recorde de 62 pontos, que data da temporada 1995/96, e em atingir um inédito sétimo triunfo consecutivo para o clube frente ao Arouca, para atingir um “marco importante” em 95 anos de história do clube, numa tarde de domingo que prevê de “verdadeira festa” para as “famílias” no Estádio D. Afonso Henriques.

O Vitória acabou por vencer os seis jogos realizados para o campeonato desde que Júlio Mendes assumiu, em março, após o empate a três golos na receção ao Estoril-Praia, o objetivo de terminar a época no quarto posto, e Pedro Martins reconheceu que, perante uma mensagem tão “forte” perante a “opinião pública”, não se podia “voltar atrás” nem “retificar objetivos”, tendo ainda considerado que esta época voltou a colocar o emblema de D. Afonso Henriques ao nível do que outrora “habituou”.

“O Vitória viveu momentos complicados, com a descida de divisão, problemas financeiros gravíssimos. Felizmente, está a crescer na sua estrutura e bem o merece. Esta cidade e este concelho merecem esta grandeza. É um clube único e com uma especificidade muito própria, que não é muito fácil de encontrar pelo mundo fora”, vincou.

Equipa com figurino habitual ante o Arouca

Pedro Martins frisou que o Vitória pretende igualar o máximo de 62 pontos frente ao Arouca e não vai modificar o trabalho realizado durante a semana para preparar um embate com um “uma boa equipa, bem organizada, com jogadores com experiência e qualidade”, que provavelmente ficou “aquém do que poderia fazer”

“Neste momento, quer uma quer outra equipa estão com as suas situações definidas. Não há aqui nenhum fundamentalismo defensivo, nem resultadista, porque não há necessidade disso”, explicou.

O treinador admitiu, porém, alguma gestão nos jogos com o Benfica e o Feirense, tendo em vista a final da Taça de Portugal, com as águias, a 28 de maio, até porque “há situações de jogadores que revelam alguma fadiga, algum problema de ordem física, algum tipo de lesão que não têm impedido de jogar, mas que têm dificultado um trabalho de mais qualidade no campo”.

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