A sessão, que serviu para apresentar os 55 candidatos às juntas de freguesia do concelho, juntou também mais de 1.300 militantes socialistas no apoio a Ricardo Costa como candidato à Câmara Municipal de Guimarães, Pedro Nuno Santos descreveu-o ainda como “um homem jovem, inteligente, competente, com capacidade de trabalho e de fazer” e garantiu que é “um grande candidato, um dos melhores” do partido.

Durante a sua intervenção, Pedro Nuno Santos fez também referências à Revolução de Abril, recordando que, “nesse tempo, já havia um grande partido e Mário Soares a lutar pela liberdade”. Criticou o atual Governo por, segundo afirmou, ter adiado os festejos do 25 de Abril, sublinhando que “nunca nenhum Governo do PS o fez”.

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Pedro Nuno Santos: “Este Governo não é sério porque tem um líder que não é sério”

O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, acusou o Governo de Luís Montenegro de falta de seriedade e de utilizar o Estado e os dinheiros públicos para fins de campanha eleitoral.

“A falta de seriedade deste Governo vê-se na forma como tem preparado estas eleições, usando o Estado sem pudor para fazer campanha”, afirmou o líder socialista, referindo-se especificamente à realização de um Conselho de Ministros no Mercado do Bolhão, no Porto. Pedro Nuno Santos considerou esse evento um “comício” organizado com meios públicos e recordou que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) advertiu o Governo para respeitar a neutralidade exigida por lei.

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A CNE concluiu que a reunião no Bolhão, associada à mobilização de militantes do PPD/PSD, teve a potencialidade de confundir os cidadãos entre atos de governação e promoção eleitoral, podendo influenciar o processo eleitoral.

Pedro Nuno Santos sublinhou ainda que, ao longo do último ano, têm existido “vários exemplos” daquilo que considera ser o uso indevido de recursos públicos por parte do Governo, o que compromete a relação de seriedade com os portugueses.

Acusou ainda Luís Montenegro de não ter “uma visão para o país”, ser “incompetente e governar para uma minoria do povo português”.

Secretário geral do PS quer IVA zero em produtos essenciais

Pedro Nuno Santos falou ainda dos problemas da habitação, da necessidade de apoio ao Serviço Nacional de Saúde, e apontou à eliminação do IVA em produtos essenciais como a carne, o peixe, os ovos, o leite, os cereais, a fruta e os legumes.

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Prometeu ainda a descida do IVA da eletricidade para 6% em todo o consumo e, aos dois milhões de famílias que, em Portugal, ainda usam gás de botija e que pagam “o dobro do preço praticado em Espanha”, prometeu a regulação para fazer baixar o preço. Nas suas propostas, incluiu ainda o apoio e o reforço do financiamento ao transporte coletivo público e a redução do Imposto Único Automóvel para 20%.

O líder do PS encerrou o discurso com uma mensagem para as legislativas de maio: “Nós vamos ganhá-las”, afirmou perante uma plateia entusiasmada.