Plano de vacinação terá três fases

Marta Temido, ministra da Saúde, anunciou que a vacina será de acesso universal, gratuita e facultativa.

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Marta Temido, ministra da Saúde, anunciou quarta-feira, 02 de dezembro, que a vacina será de acesso universal, “para todos aqueles que tiverem indicação clínica de acordo com as características da vacina”, gratuita e facultativa. Esta quinta-feira foi revelado o plano de vacinação contra a Covid-19.

Numa primeira fase de vacinação “é expectável um cenário de escassez de vacinas, o que obrigou à definição de grupo prioritários, mas ao longo do ano, o cenário será de maior disponibilidade”.

O processo de preparação para a vacinação “foi coordenado pela União Europeia de forma a garantir a qualidade e eficácia das vacinas e o acesso de todos os estados-membros”, afirmou Rui Ivo, presidente do Infarmed, esta quinta-feira, 03 de dezembro.




O Plano de Vacinação decorrerá em três fases. Numa primeira fase serão vacinados os utentes e profissionais dos lares (cerca de 250 mil pessoas), cidadão com 50 ou mais anos com doenças cardiovasculares, pulmonares ou reais (400 mil), profissionais de saúde e agentes de segurança (300 mil pessoas).

Já na segunda fase serão vacinadas as pessoas com 65 anos ou mais, com ou sem patologias (1,8 milhões de cidadãos portugueses), pessoas entre 60 e 64 anos de idade com doenças oncológicas, diabetes e outras doenças graves (900 mil). Na terceira e última fase será o restante da população.

É de salientar que a primeira fase arranca já em janeiro e “idealmente terminará em fevereiro. Na pior das hipóteses estará concluída em abril, acrescentou Francisco Ramos. O coordenador do grupo de trabalho da vacinação afirmou também que haverá um local na internet com toda a informação relevante sobre a vacinação e linhas telefónicas de apoio.




João Gonçalves, investigador na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, na reunião do Infarmed que decorreu esta tarde, apelou para que a população não tenha receio de eventuais reações adversas à vacina contra a Covid-19. “É muito bom porque é o sistema imunitário que está a lutar e a reconhecer aquela vacina como estranha. Portanto, o que eu deixava aqui como orientação para as pessoas lá de casa é que não tenham medo destas reações adversas, porque isso é o vosso sistema imunitário, no fundo, a lutar e a ser educado contra aquela vacina”.

Esta vacina vai ser disponibilizada em vários pontos do Sistema Nacional de Saúde. Contudo, Marta Temida alerta que “vai continuar a ter de ser acompanhada pelo cumprimento de regras absolutamente imprescindíveis” e que têm vindo a ser implementadas pelo Governo”.

António Costa recordou que a vacina chegará “gradualmente” ao longo de 2021 e que poderá haver um conjunto de “imponderabilidades”. O primeiro-ministro elogiou o “esforço” feito pelos portugueses desde março e salientou que “ainda há feridas para sarar, mas considerou que a situação é hoje melhor do que há uns meses”.

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