NAS JORNADAS DE CARDIOLOGIA FEZ-SE UMA “PONTE ENTRE AS QUESTÕES CIENTÍFICAS E A COMUNIDADE”

“A sala de hemodinâmica e a cardiologia de intervenção continuam a ser o nosso grande problema", refere a coordenadora.

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A coordenadora da 13.ª edição das Jornadas de Cardiologia, Filipa Almeida, fala numa edição de “absoluto sucesso”. A sala de hemodinâmica do Hospital de Guimarães foi um dos temas discutidos. O único contratempo prendeu-se com com a ausência do Professor Pedro Brugada.

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“Um programa e palestrantes de alta qualidade, bem como o facto de estar adequado às reais necessidades do público a quem se destinam”. É desta forma que a responsável pela comissão organizadora das Jornadas de Cardiologia de Guimarães, Filipa Almeida, resume o “absoluto sucesso” de dois dias que fizeram do Centro Cultural Vila Flor o coração de uma discussão que abordou vários temas, desde os mais técnicos àqueles que têm impacto direto na sociedade civil.

Segundo a organizadora, estava em cima da mesa um programa extenso – houve dezenas de palestras – , e “bastante ambicioso”, que foi bem recebido por parte do público. “Prova disso é que tivemos a sala sistematicamente cheia, mesmo nas primeiras sessões da manhã”, contextualizou.

A primeira sessão matinal ficou a cargo do diretor do Serviço de Cardiologia Hospital da Senhora da Oliveira (HSOG), António Lourenço. Nessa sessão de abertura – “um momento em que fazemos uma ponte entre questões mais científicas e a comunidade”, explicou Filipa Almeida –, o responsável vincou a importância de uma sala de hemodinâmica operacional. Segundo a organizadora e cardiologista, quando falamos na sala de hemodinâmica “não estamos a falar em tratamentos diferenciados, destinados a uma pequena franja da população. Estamos a falar de um tratamento de primeira linha no enfarte agudo do miocárdio, que deve estar disponível em qualquer serviço de cardiologia moderna”.

“A sala de hemodinâmica e a cardiologia de intervenção continuam a ser o nosso grande problema. Há já alguns anos que lutamos pela possibilidade de abrir esta sala”, refere. Acrescenta: “Tiramos daqui a salvaguarda não só a direção do HSOG, como a Câmara Municipal de Guimarães estão atentas a esta questão e com vontade de a resolver o mais rapidamente possível em prol da comunidade e dos doentes”.

Pedro Brugada só em maio

Ainda acerca da organização as jornadas, a responsável ressalva que foi feito algo diferente, “que resultou plenamente”: sessões mais curtas e concisas, com todas as mesas a terminarem o debate “com casos clínicos, com o objetivo de sumariar o que tinha sido discutido”.

Faltou, para fechar esta edição das jornadas com chave de ouro, a presença do Doutor Pedro Brugada, o pai do Síndrome de Brugada. O cardiologista de renome internacional iriar proferir uma conferência exclusiva este sábado, centrada no dia seguinte da morte súbita, mas ficou retido em Espanha. No entanto, o professor marcará presença em breve. “Já há a promessa e a salvaguarda que o professor virá numa outra altura, está determinado que será em maio e que todos os presentes estão convidados, num dia que vamos dedicar à morte súbita”, resume a cardiologista e coordenadora.

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