Obra vai avançar em 2020, mas só deve estar concluída em 2021. A Associação dos Profissionais da Guarda defende que o posto devia ser encerrado até “ser construído o novo posto de raiz”.

Segundo avança a edição de hoje do Jornal de Notícias (JN) as infiltrações no posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Lordelo. A situação já não é nova, mas atingiu agora a rede eléctrica e a água da chuva acaba por sair pela iluminação.

A situação do quartel arrasta-se há vários anos. Em 2014, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) alertava para a situação “miserável” das instalações: “Chove dentro do posto, existem zonas a ruir e ratazanas que circulam nas instalações, quer na área reservada aos profissionais quer no atendimento ao público, tratando-se de uma questão de saúde pública”.

Ao que tudo indica, a obra só deve estar concluída em 2021, já que terá início no primeiro semestre do próximo ano. À margem da reunião de vereação de 4 de outubro, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães garantiu que o “projeto de construção do novos posto da GNR de Lordelo está pronto” e que o mesmo projeto seria reenviado para o Ministério da Administração Interna (MAI) para que se dê início à obra. Na mesma intervenção, o autarca mencionou que a “beneficiação do posto das Taipas” avançaria à parte.

Em 2018 a então Secretária de Estado Ajunta e da Administração Interna, Isabel Oneto assinou, em Guimarães, protocolos para a reabilitação do Posto Territorial da GNR das Caldas das Taipas e para a construção de novas instalações do Posto Territorial da GNR de Lordelo. Estava inicialmente previsto que a GNR ocupasse o edifício de forma provisória, no entanto já passaram mais de duas décadas. Citada pelo JN, a APG/GNR defende que o posto devia ser encerrado até “ser construído o novo posto de raiz”.