Pousada de Santa Marinha sem data para reabrir

Sofia Ferreira, Vereadora do Turismo, pese embora manifestar compreensão face aos argumentos expendidos, apelou ao responsável no sentido da rápida reabertura da Pousada.

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Uma reunião entre a vereadora Sofia Ferreira e Castanheira Lopes, responsável máximo pelas Pousadas de Portugal, permitiu apurar que a unidade se encontra a funcionar apenas para reservas. Do encontro, não saiu nenhum compromisso para uma data para de reabertura, entretanto, os trabalhadores estão a ser abordados para prestarem serviço em outras unidades do grupos, nomeadamente no Porto e em Viana do Castelo.

Sofia Ferreira, vereadora com a pasta do turismo, reuniu na sexta-feira, dia 07 de agosto, com Castanheira Lopes, presidente executivo das Pousadas de Portugal, a propósito de notícias recentes que colocam a possibilidade da Pousada do Mosteiro de Guimarães, vulgo Pousada Santa Marinha da Costa, vir a encerrar portas, bem como de se registarem despedimentos e que dão conta da deslocação de trabalhadores para outras unidades do grupo, entretanto reabertas.

Segundo nota da Câmara, a reunião teve como objetivo o apuramento da real situação e das perspetivas futuras junto do responsável máximo das Pousadas de Portugal. Castanheira Lopes referiu que a Pousada do Mosteiro de Guimarães é uma das quatro pousadas de referência do grupo e que se encontra numa situação de suspensão de atividade, realidade que se regista desde meados de março. Segundo o presidente executivo das Pousadas de Portugal, o grupo não encara qualquer possibilidade de encerrar a unidade, apesar da procura ter sido escassa, apontando como justificações o facto de se tratar de uma unidade cujo perfil atrai sobretudo estrangeiros, eventos sociais e corporativos. Este facto torna a manutenção do seu funcionamento normal demasiado oneroso.

As unidades que, entretanto, reabriram são procuradas sobretudo por turistas nacionais e encontram-se localizadas, ou em pequenas povoações, comoTerras de Bouro, ou no litoral , como Viana do Castelo, ou próximas de espaços naturais de grande dimensão, é o caso da Caniçada – Gerês. No entanto, a Pousada do Mosteiro de Guimarães permanece “comercialmente” aberta, uma vez que é possível efetuar reservas. No caso de as reservas atingirem uma percentagem de ocupação de cerca de 25%, a unidade é reaberta. Este mês, a Pousada voltará a funcionar durante 4 dias para acolher reservas relacionadas com a realização de um congresso médico que se realizará em Guimarães. Ao nível do funcionamento do Grupo, o quadro geral aponta para um cenário idêntico. O medo existente e falta de confiança por parte da procura, sobretudo relativamente aos países que, pela sua situação geográfica, impliquem deslocações de avião, faz com que muitas pousadas tenham encerrado.

Em relação aos funcionários, Castanheira Lopes garantiu que todos estão a receber os seus vencimentos na íntegra, que o grupo já não está em layoff e que, neste momento, não aderiu ao regime de retoma progressiva da atividade criado pelo governo. Nos termos do Acordo de Empresa e do Código do Trabalho, os trabalhadores estão a ser abordados individualmente no sentido de aceitarem, temporariamente, prestar serviço em unidades geograficamente próximas, como Viana do Castelo e o Porto, estando afastado um cenário de despedimentos. O Grupo aguarda e espera que sejam restabelecidas as condições para que todos os trabalhadores possam voltar a exercer funções em Guimarães.

Sofia Ferreira, Vereadora do Turismo, pese embora manifestar compreensão face aos argumentos expendidos, apelou ao responsável no sentido da rápida reabertura da Pousada do Mosteiro de Guimarães e da manutenção dos postos de trabalho.

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