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Problema do financiamento do CIAJG “foi criado no dia 1 de janeiro de 2012”

Vânia Dias da Silva lembrou que, "em 2013, logo após a Capital Europeia da Cultura (CEC), o presidente reclamou e reinvindicou que o CIAJG deveria ter financiamento estatal proporcional a Lisboa e ao Porto".

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Depois da visita do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, a Guimarães, no passado dia 18 de outubro, Vânia Dias da Silva, vereadora eleita pela Coligação Juntos por Guimarães (JpG), questionou o executivo vimaranense sobre o financiamento estatal ao Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG).

© Joana Meneses / Mais Guimarães

“O CIAJG é um centro importante, com qualidade e que importa apoiar”, destacou a vereadora da coligação JpG. Nesse sentido, quis perceber se a visita do ministro da cultura foi aproveitada “para lhe pôr o problema e se a reinvidicação foi atendida”.

O vereador com o pelouro da cultura, Paulo Lopes Silva, explicou que esta visita foi organizada pelo próprio ministério da cultura e que, apesar de o município ter falado da “possibilidade de uma reunião”, disseram que “uma visita às quatro cidades [do quadrilátero] num dia era muito curta”.

Vânia Dias da Silva lembrou que, “em 2013, logo após a Capital Europeia da Cultura (CEC), o presidente reclamou e reinvindicou que o CIAJG deveria ter financiamento estatal proporcional a Lisboa e ao Porto”. Em 2016, disse, “em jeito de favores, foi atribuída uma verba para nos contentarmos com um suposto financiamento, mas não era permanente”.

O problema, disse Paulo Lopes Silva, “foi criado no dia 1 de janeiro de 2012”. “Aquele equipamento era gerido por uma instituição chamada Fundação Cidade Guimarães”, recordou.

“Se tivéssemos a Fundação Cidade Guimarães em funcionamento no pós Capital Europeia da Cultura, pelo facto de ela incorporar, nos seus órgãos, quer o Ministério da Cultura, quer o Ministério das Finanças, permitiria inscrever a rubrica diretamente em Orçamento do Estado”, explicou o vereador da cultura.

Acrescentou ainda que “a ordem de extinção da Fundação Cidade de Guimarães foi dada no arranque da Capital Europeia da Cultura” e que a CEC foi realizada “já com a certeza de que a Fundação seria extinta”. Essa decisão, diz, “foi tomada de tal forma que, hoje, 10 anos depois, estamos ainda em processo de extinção”.

“A pressa que o Governo, na altura, introduziu nessa extinção não permite que, à data de hoje, encontremos essa solução”, concluiu Paulo Lopes Silva.

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