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Reabilitação dos Fornos da Cruz de Pedra voltou a ser discutida

O projeto prevê a reabilitação do conjunto edificado dos Fornos de Olaria da Cruz de Pedra, destinada a Núcleo Museológico de Referência da arqueologia industrial local e Ateliês de Olaria.

Fornos-Cruz-de-Pedra

O projeto prevê a reabilitação do conjunto edificado dos Fornos de Olaria da Cruz de Pedra, destinada a Núcleo Museológico de Referência da arqueologia industrial local e Ateliês de Olaria, tendo em vista a produção de peças de olaria tradicional, nomeadamente a tradicional Cantarinha dos Namorados, ícone da olaria vimaranense, e também olaria contemporânea, estando associada à vertente pedagógica ao nível da formação e prática deste tipo de artesanato.

Na reunião de Câmara realizada nesta quinta-feira, dia 03, Ricardo Araújo, vereador social-democrata, questionou Domingos Bragança sobre o projeto de reabilitação dos Fornos da Cruz de Pedra, que tem sido motivo de “vários anúncios, desde 2014, ainda no tempo em que José Bastos era vereador da Cultura em Guimarães”, e que ainda não avançou. “Em junho de 2017, às portas das eleições autárquicas, Domingos Bragança anunciava que a requalificação arrancaria pouco tempo depois. Mas a verdade é que já se passaram mais quatro anos”, disse Ricardo Araújo.




Em resposta, Domingos Bragança referiu que “é um projeto muito minucioso, que carece muitos cuidados” e que tem feito “muita pressão” para que a recuperação avance. No entanto, “devo fazer a pressão certa” diz o presidente da Câmara Municipal, para quem “a maior preocupação é que a obra fique bem-feita, e que todos nos orgulhemos dela”. Domingos Bragança esclareceu ainda que, quando anunciou, em 2017, que as obras arrancariam em breve estava “convencido que assim seria”, mas depois percebeu que todas as partes do projeto não estavam ainda concluídas e que “a especificidade da obra” provocou posteriormente este atraso. No entanto, o edil prevê que nos próximos dois meses seja possível lançar o concurso.

A recuperação dos Fornos de Olaria permitirá perpetuar a memória das famílias Machado, Rainha e Réus, com grande tradição na olaria, e também o artesão Joaquim Oliveira, e será complementada por um trabalho de reabilitação da zona envolvente, onde ficará instalada também a Escola-Hotel na Quinta do Costeado, gerida pelo IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.

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