Os deputados do Partido Socialista (PS) eleitos pelo círculo eleitoral de Braga à Assembleia da República, nomeadamente José Luís Carneiro, Palmira Maciel, Pedro Sousa, Ricardo Costa, Irene Costa e Gilberto Anjos, realizaram, na passada terça-feira, dia 28, uma ação de proximidade dedicada à área da saúde.

Nas visitas realizadas, “os deputados identificaram dificuldades, nomeadamente no que respeita à substituição e contratação de profissionais por ausências temporárias ou definitivas (como baixas medicas ou aposentações), que comprometem a continuidade dos serviços, na medida que aumenta a pressão sobre as equipas em funções”, refere uma nota de imprensa endereçada às redações.

Dizem ter registado ainda, “com preocupação, a baixa taxa de preenchimento de vagas médicas, uma vez que se verifica a colocação de apenas um médico especialista para as 18 vagas identificadas pela ULS Alto Ave”. Contudo, no que diz respeito aos recursos humanos, comprovaram “a dedicação e o empenho das equipas, que demonstram forte motivação na implementação de processos inovadores e na prestação de cuidados de saúde de qualidade”.

Os parlamentares assinalaram também que no que diz respeito ao modelo de financiamento “é essencial para garantir os recursos necessários, manter e expandir os serviços prestados pelas ULS”, afirmando que “as metodologias de financiamento e o reforço de investimento são fundamentais para consolidar avanços e responder de forma cada vez mais eficaz às necessidades dos utentes e dos profissionais de saúde”.

O PS reafirmou o seu compromisso com “a valorização do Serviço Nacional de Saúde” e assume “o compromisso de continuar a acompanhar de perto a evolução das ULS, defendendo medidas que garantam a sustentabilidade e a qualidade dos cuidados de saúde prestados à população”.

Estas visitas realizaram-se com o objetivo de acompanhar de perto o funcionamento deste modelo inovador do SNS e avaliar o impacto das medidas implementadas na prestação de cuidados de saúde e, no terreno, “foi possível verificar a boa articulação entre os cuidados de saúde primários, hospitalares e na comunidade”, garantindo um acompanhamento “mais eficiente e próximo dos utentes. Foi referido que a integração dos diferentes níveis de cuidados tem permitido uma melhor resposta às necessidades da população, promovendo um percurso mais fluído e reduzindo tempos de espera”, lê-se.