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Residências da UMinho com menos 130 lugares no próximo ano

As residências da Universidade do Minho vão perder cerca de 10% das camas disponíveis no ano lectivo 2020/21.

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Devido aos constrangimentos provocados pela pandemia que obrigaram a uma reorganização dos espaços dedicados ao alojamento de estudantes na Residências Universitárias da Uminho, no próximo ano serão disponibilizados menos 130 lugares. O reitor, Rui Vieira de Castro, alerta para a necessidade de o governo dar uma resposta adequada à situação, nomeadamente com a disponibilização de mais camas.

As residências da Universidade do Minho vão perder cerca de 10% das camas disponíveis no ano lectivo 2020/21. De acordo com os dados avançados pelo reitor, o número de camas ficará pelas 1 170. No próximo ano as camas terão que ter um distanciamento mínimo de dois metros, na horizontal e não poderão ser usados beliches, para respeitar as normas impostas pela Direção-Geral da Saúde, para a contenção da pandemia de covid-19.

Além das medidas que estão a ser tomadas para o cumprimento das distancias de segurança, estão a ser criadas nas quatro residências da UMinho – duas em Guimarães (Azurém e Combatentes) e outras duas em Braga (Prof.Lloyd e Santa Tecla) – espaços adequados exclusivamente a potenciais infetados com covid-19.

A hipótese, inicialmente avançada, de cada quarto só poder ter um aluno está agora ultrapassada. A ser dessa maneira, o reitor reconhece que “a situação seria quase catastrófica”, uma vez que 90% da oferta assenta em quartos duplos.

Tal como o presidente da Câmara de Guimarães já tinha sugerido, o reitor da academia minhota afirma que o Estado tem revelado “incapacidade” de fazer a transformação da antiga escola de Santa Luzia em residência universitária. Domingos Bragança afirmou, à margem da última reunião de Câmara, que se o governo passasse o edifício para o domínio do Município a obra se fazia muito mais rapidamente. O reitor adianta agora que em conjunto com o edil vimaranense e com Luís Valente de Oliveira, presidente do Conselho Geral da academia minhota, enviou uma carta ao primeiro ministro a sugerir a cedência do espaço à UMinho ou à autarquia para acelerar o processo.

 

 

 

 

 

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