Retomar Guimarães: Ricardo Araújo considera programa um “fracasso”

Domingos Bragança respondeu ao vereador da oposição, não considerando haver "fracasso" no programa.

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O programa “Retomar Guimarães” foi um dos assuntos discutidos na última reunião de Câmara. Ricardo Araújo considera que foi um “fracasso”, já Domingos Bragança diz que, comparativamente com outros municípios, Guimarães esteve “muito bem”. 

Entretanto, na próxima reunião de câmara será votado um aditamento do regulamento “Retomar Guimarães” de modo a proceder à inclusão dos CAE’s de Floristas, Quiosques, Restauração e Produtos de Cosmética, como tinha sido prometido por Domingos Bragança.

Ricardo Araújo garante não ter “outra forma mais simpática” de se referir à análise que faz dos resultados do programa Retomar Guimarães. A análise é, para o vereador, “uma evidência do fracasso deste programa”.

O vereador da coligação Juntos por Guimarães recorda que, há um ano e meio, lutaram “para que a Câmara tivesse um programa específico de apoio à economia local, em particular aos setores de atividade económica mais afetados pela pandemia” e que Domingos Bragança, assim como o Partido Socialista, “desvalorizou essa necessidade”, tendo vindo “tarde a reconhecê-lo”.

Em junho de 2021, o programa Retomar Guimarães arrancou com erros, não incluindo, por exemplo, o setor da restauração e exigindo que as faturas comprovativas das despesas elegíveis fossem entregues até 31 de maio, tendo o programa sido apresentado a 17 de junho. Na altura, Domingos Bragança explicou que “o plano da retoma para a economia de Famalicão foi replicado exatamente em Guimarães, com apenas mês e meio de diferença”. Para Ricardo Araújo, era, assim, um programa “enredado em trapalhadas administrativas e de definição do próprio programa”.

“Aquilo que vemos é o resultado prático deste programa. Traduz-se em 13 mil euros de apoio à economia local. Isto fracasso completo”, reitera.

Domingos Bragança respondeu ao vereador da oposição, não considerando haver “fracasso” no programa. “Estamos a apoiar para, exatamente, compensar essa perda durante a pandemia”, frisou destacando o antes e depois pandemia e o antes e depois do regulamento.

Para o presidente da Câmara, comparativamente com outros municípios, Guimarães teve um trabalho “excecional”, uma vez que acrescentou apoios aos até então existentes. “Isso de apoiar tudo por igual não é justiça nenhuma. Nem é cuidado fiscal, nem é cuidado de política pública. Não é nada”, frisou. “O apoiar é quem precisa: empresas, pessoas, famílias. É isso que nós temos que fazer e estamos a fazer com este programa”, concluiu.

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