Retrato da Greve Geral em Guimarães: poucos autocarros e escolas fechadas

Os serviços do Município continuam a funcionar, apesar da adesão de cerca de um terço dos funcionários à greve.

© Rui Dias / Mais Guimarães

A greve geral contra a proposta de revisão da lei laboral, esta quinta-feira, em Guimarães, nota-se na rua, principalmente pela falta de autocarros e de estudantes, à volta das escolas. Os serviços municipais estão a funcionar, tanto os que dependem diretamente da Câmara, como os que são prestados pela Vitrus e pela Vimágua. Nos tribunais a adesão varia entre os 60 e os 95 por cento e, na Segurança Social, não há funcionários em greve.

Faltam autocarros nas ruas de Guimarães, isso hoje é evidente para qualquer pessoa habituada a circular na cidade. Segundo a Comissão de Trabalhadores da Guimabus, a adesão à paralisação é de 80%. Já nas ligações de comboio ao Porto, só estão a ser assegurados serviços mínimos.

Na Câmara Municipal, 24,86% (números provisórios) fizeram greve, contudo, o atendimento e serviços como a biblioteca ou o arquivo, estavam abertos, esta manhã. Na Vitrus não houve funcionários a aderir à paralisação, pelo que, a recolha de resíduos e a fiscalização do estacionamento não serão afetados. A Vimágua também garantiu que os serviços de distribuição de água e saneamento estão a trabalhar em pleno.

Nos 16 agrupamentos escolares do concelho de Guimarães, há 27 escolas encerradas, uma adesão à greve de 26,5% (números à hora de almoço). Entre as escolas encerradas contam-se a EB 2, 3 João de Meira, das Caldas das Taipas, Afonso Henriques e a Escola Secundária Francisco de Holanda. Os

Nos serviços do Estado central, os tribunais estão a ser muito afetados pela greve: no Tribunal Judicial, no largo da Mumadona, a adesão à greve atinge 95%, tal como acontece no no Tribunal do Trabalho, já nos Juízos Centrais, Família e Execuções, em Creixomil, a adesão ultrapassa os 60%. Nos serviços da Segurança Social, não há funcionários em greve. A hora em que esta notícia fechou, a ULS Alto Ave ainda não era capaz de fazer um balanço da greve.

Por Rui Dias.

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