Ricardo Araújo “preocupado” com adiamento da entrega do PDM para discussão pública

O vereador eleito pela coligação "Juntos por Guimarães", Ricardo Araújo, manifestou a sua preocupação a Domingos Bragança, presidente da câmara municipal de Guimarães, sobre o adiamento da entrega do Plano Diretor Municipal (PDM) à CCDR-N.

© Mais Guimarães

Ricardo Araújo, vereador eleito pela coligação “Juntos por Guimarães” realça que o Plano Diretor Municipal “é um instrumento fundamental para os desafios que Guimarães tem no presente e para o seu futuro, nomeadamente a necessidade de criar novas zonas de acolhimento empresarial e de aumentar a oferta e a construção de habitação. O PDM é fundamental para o planeamento do território, permitindo dar resposta a vários níveis”, acrescenta.

O Governo adiou a entrega do PDM até ao final de 2024 mas o vereador considera que é do interesse do município “concluir o processo o mais rápido possível tendo em conta a sua importância.” Ricardo Araújo ainda alerta que o “incumprimento da entrega causa consequências graves para os municípios, como o não acesso a fundos comunitários.

Na reunião do executivo municipal, que se realizou nesta quinta-feira, dia 25 de janeiro, o social-democrata recorda que Domingos Bragança, em julho de 2022, “anunciou que pretendia que o processo fosse concluído até ao fim desse ano. Já estamos em 2024 e o PDM continua por concluir.”

O vereador considera que o município está a “marcar passo e isso não faz sentido”, salientando a importância do documento para o “planeamento e ordenamento do território mas também para as respostas necessárias do ponto de vista do desenvolvimento económico e da habitação.”

Em defesa, Domingos Bragança afirma que o PDM “está fechado e vai a discussão pública”, esperando que essa fase decorra ainda durante o primeiro trimestre deste ano. O edil espera que “a tutela não levanta mais questões”, acreditando que o documento “tem as premissas que entendi, que é transformar o solo rústico em urbano para a indústria e habitação com equilíbrio ecológico.”

Relativamente ao adiamento, o presidente do município explica que em 2022 estava completo mas, “numa análise que, não era coerente com a minha mensagem porque não acrescentava as áreas urbanas para construção para acolhimento empresarial e novas industrias e também não aumentava as áreas para a habitação.”

Para Domingos Bragança, é preciso que o PDM “atenda à necessidade de mais solo urbano para indústria e habitação. Tivemos de rever o documento e demorou mais tempo. Houve a chamada de equipas externas especializadas para este processo”, rematou.

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