Uma obra com prefácio de Alexandra Leitão, líder parlamentar do Partido Socialista (PS), e posfácio de Domingos Bragança, presidente do Município de Guimarães. A apresentação da obra está a cargo de Alexandra Leitão, presença já confirmada no evento.

Em “Afirmar Guimarães | Uma vontade coletiva”, Ricardo Costa, deputado da Assembleia da República, presidente da Concelhia do PS Guimarães e candidato socialista à Câmara, começa por fazer uma análise do que quer para o concelho, caso vença as Autárquicas, relatando também, em discurso direto, o seu próprio percurso, “desde muito jovem à atividade política”.

A obra estende-se depois às temáticas da Mobilidade, Sustentabilidade e Economia, apresentado “uma radiografia precisa e atual de Guimarães em várias dimensões”. Apresenta ainda um conjunto de artigos de opinião publicados pelo autor em meios locais e nacionais, assim como algumas entrevistas. “Um livro que serve de guião à candidatura e retrata a visão do candidato, profundo conhecedor do concelho”, lê-se na comunicação endereçada aos jornalistas.

“Um livro serve para contar uma ou mais histórias, partilhar determinadas ideias ou sentimentos, transmitir saberes ou experiências. Escrever este livro quando sou candidato a presidente da Câmara Municipal de Guimarães, para além de partilhar ideais e sentimentos, é ter em conta aspetos fundamentais sobre o nosso futuro coletivo”, diz o autor.

Avança que “é uma forma transparente” de mostrar quem é, de onde vem e para onde quer ir. “As decisões que tomei e as causas das mesmas. As razões de ser candidato e o que verdadeiramente me motiva”. Refere ainda que “é uma forma diferente de comunicar com os vimaranenses, mas também de apresentar temas mais desenvolvidos e fundamentados”. “Serve, ainda, para defender ideias, algumas que me orientaram no passado e que são válidas no presente, para pensar no futuro”. Além disso pretende “contribuir para um debate sobre o nosso concelho”.

“Sei bem que expor o que penso e sinto em forma de livro tem alguns riscos políticos”

Ricardo Costa avança que a publicação contém “questões abertas, sem a pretensão de serem completas, absolutas ou definitivas”. Pelo contrário, “são ideias que visam despoletar o debate e o pensamento crítico”. Afirma que na sua vida política, procura “ser frontal, sem medos do que é diferente, novo e, por isso, arriscado”: “Fujo do politicamente correto, que não raras vezes corresponde a um agir mais ou menos interessado ou calculista, fujo do estereotipado, que é apenas o fazer assim, porque sempre assim foi feito”.

No entanto, diz ter consciência de que expor o que pensa e sente “em forma de livro tem alguns riscos políticos e será uma oportunidade às críticas fáceis”. “Já Aristóteles, na Grécia antiga, dizia: “Só há uma forma de evitar as críticas: não faças nada, não digas nada e não sejas nada””. “Ora, motiva-me um grande projeto, que quero concretizar com estratégia, com muito trabalho e determinação. Quero partilhar a minha visão, o meu pensamento e o meu percurso com os Vimaranenses. Sou e quero ser, acima de tudo, um Vimaranense a dar o melhor de si pela nossa terra”, afirma Ricardo Costa.

A partir de sábado, “agradeço as críticas e sugestões daqueles que o lerem, que terei em conta no futuro”, afirma, realçando que a sala estará lotada.