Para Rui Borges o jogo “não descambou” para o lado da sua equipa, acrescentando que “na primeira parte fomos superiores em todos os níveis, fomos proativos e não deixamos o Estrela ir para a nossa baliza. Controlamos o estrela e a sua profundidade e chegamos ao intervalo a ganhar por 2-0 com todo o mérito.”

Relativamente à segunda parte, o técnico aponta que “entrámos minimamente concentrados, não foi por falta de concentração que sofremos os dois golos. Fomos perdendo rigor na linha de avançados a defender, com o Mingotti e o Franco a sair na pressão mais à sorte. Depois não fomos tão capazes de ir criando e perdemos folgor, perde-se discernimento e qualidade na tomada de decisão. Mérito do estrela nalgum sentido, demérito nosso que deixamos de acreditar e deixamos o jogo morno para o nosso lado e acabamos por sair prejudicados.”

Depois dessa quebra, “o Estrela da Amadora foi saindo com mais confiança, conseguiram ligar o jogo mas nós fomos começando a baixar um pouco mais e a perder intensidade e eles acabam por ser felizes. Têm sorte num primeiro momento e depois não fomos tão rigorosos no segundo golo com uma perda de bola na largura que não pode acontecer”, considera Rui Borges.

Com o empate o Moreirense soma “um ponto à nossa caminhada, os jogos serão cada vez mais difíceis. Temos de fazer o máximo de pontos para depois batermos palmas, mas estes rapazes têm feito um campeonato excelente”, acrescenta.

Por fim, o treinador dos cónegos aponta que “temos de olhar para o Benfica pela dificuldade e olhar para o jogo com o Estrela e perceber o que podíamos ter feito e depois procurar conquistar os três pontos. O Benfica não pode perder pontos na luta pelo título, mas vamos ser moreirenses.”