Satélite da Universidade do Minho lançado esta terça-feira na Califórnia

O lançamento está agendado para as 18h50, com transmissão via streaming na cerimónia que terá lugar no Campus de Azurém.

© UMinho

O satélite PROMETHEUS-1 da Universidade do Minho (UM) será lançado esta terça-feira, dia 14 , a partir do porto espacial Vanderberg, na Califórnia, nos EUA, à boleia de um foguetão Falcon 9 da Space X. O objeto espacial vai ficar a cerca de 500 quilómetros de altitude e coletar dados úteis para a comunidade académica e científica.

Refere a UM que o lançamento será acompanhado numa cerimónia especial, a partir das 18h00, no hall do edifício 1 do Campus de Azurém, em Guimarães, podendo também ser seguido online, em engium.uminho.pt/prometheus-1 . O momento contará com a presença do reitor da UM, Rui Vieira de Castro, e do presidente da Escola de Engenharia (EEUM), Pedro Arezes. Segue-se a apresentação do PROMETHEUS-1, pelo professor Alexandre Ferreira da Silva, do Departamento de Eletrónica Industrial da EEUM.

O lançamento do foguetão está agendado para as 18h50, com transmissão via streaming na cerimónia. Até à libertação do satélite já no espaço (“deployment”), prevê-se a assinatura de um protocolo com a Força Aérea Portuguesa e as intervenções de Hugo Costa, membro do Conselho Executivo da Agência Espacial Portuguesa, e de Henrique Candeias, engenheiro-chefe da integradora nacional de satélites N3O, além da presença de João Magalhães, codiretor do Programa de Parceria Internacional CMU Portugal, e de Tom Walkinshaw, fundador da construtora de satélites britânica Alba Orbital.

Recorde-se que o satélite resulta de um projeto científico homónimo que foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do Programa CMU Portugal, e que teve a parceria da Universidade de Carnegie Mellon (EUA) e do Instituto Superior Técnico. “O PROMETHEUS-1 deve o nome ao titã grego que roubou o fogo (conhecimento) aos deuses. É como um cubo de Rubik, tendo cinco centímetros de lado e 250 gramas. Possui sistemas de gestão de bateria e orientação, microcontroladores e câmara similar à de um telemóvel para captar imagens. Desde a Terra deverão avaliar-se vários itens, como o posicionamento e eventuais erros do software”, adianta a UM.

© UMinho

Ocorre aquando dos 50 anos da UM e “contribui para afirmar a ciência e a indústria portuguesa no espaço”. “Foi pensado há três anos, quando a UM abriu a licenciatura e o mestrado em Engenharia Aeroespacial”. O objetivo era usar o satélite em diferentes disciplinas como caso de estudo com os estudantes, desde a validação da plataforma ao licenciamento e à futura recolha de dados. “Levar o espaço à sala de aula permite a alunos de várias áreas da Engenharia colocarem pela primeira vez as mãos neste tipo de objetos e alargarem horizontes. O projeto insere-se igualmente na estratégia de investigação e ensino neste âmbito em curso na UM”, refere a unidade de ensino.

A licença para lançamento, comando e controlo do PROMETHEUS-1 foi apenas a terceira do género atribuída pela ANACOM, após os recentes satélites MH-1 (Aeros) e ISTSat-1. Também esta terça-feira, sairá do mesmo Falcon 9 o “PoSat 2”, da empresa LusoSpace, considerado o primeiro satélite comercial português e que vai monitorizar alterações climáticas e os oceanos.

 

PUBLICIDADE

Arcol

Partilhar

PUBLICIDADE

Ribeiro & Ribeiro
Instagram

JORNAL

Tem alguma ideia ou projeto?

Websites - Lojas Online - Marketing Digital - Gestão de Redes Sociais

MAIS EM GUIMARÃES