Em declarações ao Mais Guimarães, Rui Lopes, diretor desportivo do clube, destacou a forma como tudo decorreu: “O feedback que obtivemos foi muito positivo, as coisas correram muito bem, dentro dos timings e daquilo que pretendíamos. O comportamento nos campos, treinadores, equipas técnicas, não tivemos um único problema. Quando assim é, quem fica a ganhar são os atletas e a festa fica, de certeza, muito mais bonita”.

Apesar de ser a primeira edição, a organização revelou-se sólida e eficaz. “É sempre difícil preparar uma primeira edição, porque não sabemos muito bem o que esperar. Mas correu tudo dentro da normalidade”, sublinhou Rui Lopes, revelando que já está a ser preparada uma segunda edição, com data a anunciar nos próximos dias, para decorrer em 2026, “dentro dos mesmos moldes”.

Quanto ao aspeto competitivo, o dirigente foi claro: “O menos importante são os vencedores. Eu costumo dizer que todos ficámos a vencer, os miúdos gostaram, divertiram-se, usufruíram de três dias de competição e, quando assim é, todos saem a ganhar”. Ainda assim, reconhece o valor da componente competitiva: “Acho que também faz falta. Os miúdos precisam disso, e só alguns podem ganhar, mas todos receberam uma lembrança, todos saíram com algo, todos saíram satisfeitos”.

Para Rui Lopes, o sucesso do Dhika representa também um ganho de credibilidade para o clube, sobretudo junto dos outros emblemas da região: “O clube está a crescer. A formação vai fazer três anos e já temos cerca de 120 atletas, queremos mais, e este tipo de iniciativas mostra que o clube está a organizar-se, a estruturar-se e a rodear-se de pessoas competentes”.

O torneio marca também o fecho de uma temporada exigente, mas com desfecho promissor: “Foi uma época difícil, mas com final feliz. Temos uma equipa sénior [que alcançou a manutenção] já a pensar na próxima época, estamos a estruturar tudo para subir patamares. Queremos deixar de ocupar apenas as divisões mais baixas. Uma boa formação pode sustentar a equipa sénior e quando isso acontece, o clube ganha em toda a linha”.

A par do sucesso desportivo, Rui Lopes destacou ainda os avanços nas infraestruturas do clube, nomeadamente com a obra da bancada do campo, o que simboliza mais um passo na consolidação do projeto do Grupo Desportivo de S. Cristóvão. Com motivação renovada e planos ambiciosos para a formação e para o futebol sénior, o clube já pensa no futuro e na certeza de que o Dhika veio para ficar.