TRIBUNAL ILIBA POLÍCIAS ACUSADOS DE AGREDIR E CEGAR ADEPTO

Os factos remontam a um jogo entre Vitória e Boavista, disputado a 03 de outubro de 2014.

Vitória_Novo-relvado-do-Estádio-D.-Afonso-Henriques

Os factos remontam a um jogo entre Vitória e Boavista, disputado a 03 de outubro de 2014.O Tribunal de Guimarães decidiu não levar a julgamento nenhum dos 11 efetivos do Corpo de Intervenção da PSP que estavam acusados de agredir e cegar um adepto do Boavista naquela cidade, em outubro de 2014.

Fonte judicial disse à Lusa que nenhum dos arguidos vai a julgamento, porque não foi possível provar que tivessem sido eles os autores da agressão.

Os 11 polícias estavam acusados pelo Ministério Público de um crime de ofensa à integridade física grave qualificada, mas pediram abertura de instrução.

Segundo a acusação, o adepto, como resultado das agressões, sofreu, além do mais, “perda do globo ocular direito, com as inerentes perdas totais de visão e alterações faciais”.

Os factos ocorreram a 03 de outubro de 2014, aquando do jogo da 7.ª jornada da I Liga entre o Vitória e o Boavista.

A acusação diz que, à chegada dos autocarros que transportavam os adeptos do Boavista, um dos arguidos abordou um destes adeptos, instando-o a que se movimentasse para determinado local.

“Como este não o tivesse feito de imediato, derrubou-o ao solo, colocou-lhe um joelho por cima das costas e fê-lo permanecer deitado no solo de cara para baixo”, refere.

Diz ainda que, de seguida, ele e outros dois arguidos “bateram no referido adepto, nomeadamente com cotoveladas, pontapés, socos e pancadas de cassetete, enquanto os demais arguidos os integraram no interior de um círculo que formaram e assim impediram que lhes fosse prestado socorro”.

O juiz decidiu-se pela não pronúncia, o que significa que não vão a julgamento.

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