A Universidade do Minho desenvolveu um estudo acerca da entrada norte de Guimarães, que foi apresentado esta segunda-feira em reunião municipal.

Esta segunda-feira, antes do início da ordem de trabalhos, a arquiteta Marta Labastida, da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, apresentou a todo o executivo um estudo urbano, requerido pela Câmara Municipal, que pretende ser um instrumento metodológico e de orientação para decisões urbanísticas futuras na zona norte da cidade de Guimarães.

Segundo a docente Marta Labastida, o estudo é “analítico e prospetivo” e a sua visão “sistémica” permitirá “abandonar o modelo casuístico no licenciamento de projetos urbanos, e que assenta em sete princípios comuns estratégicos e transversais”. O documento cria uma base de hipóteses que “poderão permitir fluxos de pessoas e o aparecimento de zonas de habitação, comércio e serviços”, descreve a arquiteta.

De acordo com a autarquia, o estudo tem diversos princípios, nomeadamente olhar a circular urbana não apenas como uma estrutura viária, mas em todo o seu conjunto, o que inclui as margens e os terrenos de proximidade; a construção de uma malha urbana contínua que mitigue os acessos terminais, a requalificação das áreas adjacentes da circular urbana, a recuperação de áreas com solo permeável, a relação com o Campus de Azurém que permitirá olhar a Universidade enquanto espaço de oportunidades para o desenvolvimento de atividade empresarial.

No final da reunião de câmara, o autarca Domingos Bragança afirmou aos jornalistas que está prevista a construção de uma ligação desde a urbanização em torno da Rua do Pombal até à Rua Rómulo de Carvalho, junto ao Campus de Azurém da Universidade do Minho, “no sentido de descongestionar a densa urbanização daquela zona”.

No mesmo documento, está prevista a criação de uma plataforma intermodal de transporte público e aparcamento, que apoiará a reabilitação das ruas adjacentes com percursos mais seguros e confortáveis.