UMINHO DESENVOLVE PLANO PARA MELHORAR O CAMPUS DE AZURÉM

A ideia é que a comunidade académica participe no projeto com o objetivo de melhorar e valorizar o património edificado e natural da Universidade.

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© Mafalda Oliveira/Mais Guimarães

A Universidade do Minho (UMinho) apresentou esta quarta-feira de manhã um Plano de Desenvolvimento Integrado do campus de Azurém, incluído no Plano de Ação da UMinho para 2017-2021. A sessão contou com a presença do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do pró-reitor para a Qualidade de Vida e Infraestruturas, Paulo Cruz, e da coordenadora do estudo prévio, Marta Labastida.

O plano tem como base um estudo prévio desenvolvido pelo Centro de Estudos da Escola de Arquitetura, que inclui uma análise e diagnóstico da situação atual do campus de Azurém e linhas estratégicas do seu desenvolvimento.  O trabalho contou com contributos de membros de uma comissão multidisciplinar, que inclui elementos das escolas presentes no campus, da Associação Académica da UMinho, dos Serviços de Ação Social, de Interfaces, de Serviços Técnicos e da Câmara de Guimarães.

O projeto foi já apresentado através de uma exposição, patente no átrio do edifício 1 do campus de Azurém, inaugurada há já duas semanas.

A ideia é que a comunidade académica participe no projeto com o objetivo de “melhorar e valorizar o património edificado e natural da Universidade”, refere a academia minhota.

Esta manhã, a apresentação esteve a cargo coordenadora do estudo prévio, a docente Marta Labastida, que apresentou diferentes propostas que têm em vista a melhoria dos espaços exteriores do campus de Azurém. “Trata-se exclusivamente de uma proposta de princípios para ajudar a organizar um projeto para o futuro. São princípios e não soluções com projetos concretos. Têm um caracter aberto para poder encaixar propostas da comunidade”, frisou a docente.

Entre várias propostas e estratégias, o estudo prévio aponta que é necessário resolver questões pontuais que surgem da permeabilidade dos solos e, por exemplo, melhorar a relação do campus com a cidade, em termos de mobilidade. “Temos que alterar a escala: o espaço deve desenhado para o peão, e o carro de adaptar-se”, afirmou, dando como exemplo para uma entrada do campus a Alameda de São Dâmaso.

A docente propôs ainda a criação de soluções alternativas para o pavimento, a criação de um parque de estacionamento próximo do edificado, a criação de pequenas áreas para “ponto de encontro”, uma aposta na toponímia, a colocação de pequenas infraestruturas (balizas, ou mesas de ping pong), para que seja possível usufruir de espaços de forma informal.

© Mafalda Oliveira/Mais Guimarães

Outra das prioridades é a resolução de “problemas graves na mobilidade de bicicletas e cadeias de rodas”, através da melhoria dos pavimentos. A esta acrescenta-se a possibilidade de integrar estra soluções com propostas sustentáveis como a colocação de painéis solares ou o de colocação de postos carregamento de carros elétricos.

O reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, apontou que “mexer nos campi é sempre algo de uma enorme delicadeza, pois são utilizados por gente muito diversa, com olhares muito próprios”. Acerca do plano, que está em fase de “reflexão”, o reitor da academia minhota apontou que os “campi não são isolados, fazem parte de cidades, por isso envolvem também a autarquia, que terá contributos decisivos”.

No final da sessão, aberta à participação, Rui Vieira de Castro admitiu que “pode haver uma perceção de que a situação é mais crítica em Azurém do que em Gualtar, mas também não significa que em Gualtar a situação não seja também crítica”. O líder máximo da UM explicou que a academia tem sido confrontada com cortes severos em linhas de financiamento e admitiu que a resposta “é quase sempre de emergência.”. “Temos que pensar na melhoria dos edifícios que temos, que não são edifícios que nos envergonham. Sei que têm problemas com impactos sérios, pois chove na nave e no edifício de geografia. Mas o objetivo é melhorar. Está previsto um conjunto de intervenções pontuais, dependente da existência de recursos financeiros para tal. Há uma consciência clara das dificuldades, mas o nosso campo de intervenção é limitado”, afreimou.

O reitor explicou que a expetativa é a criação, a partir da conversação, de um documento que permita tomar decisões sobre o que é ou não viável para a UM. “Não acredito que os orçamentos mudem. Temos que gerir os recursos que temos da forma mais inteligente possível”, avisou.

Por sua vez, Paulo Cruz, pró-reitor para a Qualidade de Vida e Infraestruturas, explicou que a UMinho passou as últimas quatro décadas a construir e agora tem “os edifícios pelas costuras”. “Todas as pessoas que tiverem contributos para nos ajudar a melhorar o plano são bem-vindas”, apontou.

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