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Universidade do Minho procura implementar formas de ensino inovadoras

Um dos casos de discussão é a inclusão da inteligência artificial nas aulas.

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A Escola de Ciências da Universidade do Minho está a pensar introduzir formas inovadoras de ensino, de forma a aumentar a motivação dos alunos. Um dos casos de discussão é a inclusão da inteligência artificial.

© Rui Dias/ Mais Guimarães

“Pretendemos que os professores pensem no que fazem nas aulas e reflitam sobre a maneira como ensinam. Queremos ajudar nas metodologias de ensino e tecnologias de apoio, de modo a tentar ultrapassar problemas identificados e a aumentar a aprendizagem”, expressou Rui Oliveira, que é também professor do Departamento de Biologia da ECUM.

O objetivo é os docentes poderem adotar estratégias inovadoras de acordo com as suas matérias e turmas, substituindo a tradicional aula teórica. Estas metodologias de ensino visam a aproximação dos alunos e dos professores, de forma a aumentar a motivação e a humanizar o conhecimento.

Em causa está o acesso à plataforma online Perusall, à aprendizagem em equipas, à tecnologia de resposta em tempo real com telemóveis, a quizzes interativos e aos questionários Google Forms.

A Inteligência artificial pode também ser uma ferramenta de ensino inovadora, para a Escola de Ciências da Universidade do Minho: “Quando pedimos um ensaio sobre determinado tema, o chatbot ChatGPT pode cometer incorreções, porque reúne a informação disponível online e há sites com erros. Chega a inventar referências bibliográficas – e isso pode até ter grande eficácia como ferramenta pedagógica, Incentivando os alunos a conhecerem o tema e a desenvolverem o pensamento crítico, que é a capacidade mais complexa que podemos ensinar-lhes”, refere o docente.

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