Em comunicado, o dirigente sublinha que não tem conhecimento da existência de qualquer processo judicial, que não foi constituído arguido e que está totalmente disponível para prestar declarações às autoridades competentes.

“As notícias que dão conta do meu envolvimento num processo de violência doméstica surgem de um conjunto de emails anónimos que circularam numa tentativa de instrumentalização da vida privada para fins de combate político”, afirmou. Victor Hugo Salgado sublinha ainda que a divulgação destas informações causa “danos irreparáveis” ao desenvolvimento dos seus filhos e compromete o seu “bom nome”.

Apesar de o Partido Socialista ter emitido um comunicado manifestando a sua posição de não apoio à recandidatura do dirigente às próximas eleições autárquicas, o próprio garante que já havia informado o secretário-geral, Pedro Nuno Santos, da sua intenção de se afastar, “atendendo aos superiores interesses do partido” e ao atual contexto eleitoral.

Relativamente ao não apoio do partido à sua recandidatura à Câmara Municipal de Vizela, o socialista lamenta a posição assumida pelo partido, que considera precipitada, e reafirma a sua confiança no esclarecimento da verdade por via judicial. No entanto, não presta outros esclarecimentos relativamente à sua recandidatura, já assumida, para um terceiro mandato na presidência da câmara municipal.

Tal como noticiado pelo Mais Guimarães nesta segunda-feira, a Comissão Politica Distrital do PS Braga vai reunir esta semana para discutir e avaliar a situação.