Uma iniciativa que visou reforçar os laços entre o clube, a cidade de Guimarães e os seus adeptos. Durante a jornada simbólica, que incluiu visitas a vários locais emblemáticos da cidade, o vice-presidente, Nuno Leite, destacou o significado do momento e aproveitou para lançar um apelo à mobilização da massa associativa, reafirmando também os objetivos desportivos da nova época. “Enquanto vice-presidente do Vitória, vejo esta iniciativa como o reflexo da simbiose que existe entre a equipa, a cidade e os adeptos. Nem todos têm, todos os dias, a oportunidade de estar perto dos seus jogadores. Por isso, este é um dia muito feliz para o Vitória”, declarou Nuno Leite aos jornalistas. Paralelamente, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, afirmou que o processo de aprovação do novo espaço para a academia do clube deve ser concluído em breve, demonstrando o apoio do município à ambição estrutural do clube para os próximos anos.

A comitiva vitoriana, composta por jogadores, equipa técnica, dirigentes e muitos simpatizantes, passou pelo Santuário da Penha, Paço dos Duques e Castelo de Guimarães, terminando com uma visita à Câmara Municipal, onde foram recebidos pelo presidente da autarquia. “Hoje abrimos as portas do Vitória à cidade. Este é o Vitória da cidade, de Guimarães, dos vitorianos e dos vimaranenses. A Câmara tem sido uma parceira fundamental e vai continuar a apoiar-nos”, sublinhou o dirigente.

Aproveitando a ocasião e a presença da comunicação social, o vice-presidente lançou um apelo direto à comunidade vitoriana: “Lanço um convite a todos os vimaranenses e vitorianos: que encham hoje o Campo de São Mamede. Que este seja o nosso momento de comunhão. É o pontapé de saída para o que acreditamos que será uma grande época”.

No plano desportivo, Nuno Leite reafirmou a ambição de regressar às competições europeias, sublinhando que esse é o lugar natural do Vitória. “Estamos muito entusiasmados. O Vitória tem de estar na Europa. No ano passado fizemos uma campanha muito bonita, só caímos perante quem viria a ser o vice-finalista. Queremos regressar rapidamente à Europa, onde demos tantas alegrias aos nossos adeptos e emigrantes”.

“A atual academia já não responde às necessidades, a Câmara já fez o seu papel, e agora cabe-nos avançar, dentro das nossas possibilidades”

Outro dos temas em destaque foi o futuro da Academia do Vitória, um projeto há muito desejado e que, segundo o vice-presidente, será essencial para o crescimento sustentável do clube. “O Vitória só poderá ultrapassar as dificuldades financeiras se potenciar a sua formação. A nossa atual academia já não responde às necessidades do clube. A Câmara já fez o seu papel, e agora cabe-nos avançar, passo a passo, dentro das nossas possibilidades”.

Apesar de reconhecer a dimensão do projeto, o dirigente garantiu que a direção está focada numa concretização gradual e responsável: “Sabemos exatamente o que queremos. Não vamos fazer tudo de uma vez, como os oito ou nove campos que foram mencionados. Vamos fazê-lo à medida do possível, com responsabilidade, sem entrar em loucuras”.