Vitória protesta da arbitragem e fala em três penáltis por marcar no empate com o Gil Vicente
O Vitória empatou na noite deste feriado, 08 de dezembro, (0-0) com o Gil Vicente, em jogo da 13.ª jornada da Liga, mas o resultado ficou marcado pelas críticas à arbitragem.

© Vitória SC
No final da partida, o presidente António Miguel Cardoso foi à sala de imprensa, numa curta declaração sem direito a perguntas, para contestar o trabalho da equipa liderada por Anzhony Rodrigues. O dirigente garantiu que ficaram por assinalar três penáltis a favor do Vitória, alegando agarrões a Noah, Maguinha e Ndoye: “Bastava terem marcado um, dos três não marcaram nenhum”, afirmou.
O pós-jogo foi tenso no Estádio D. Afonso Henriques. Após o apito final, registou-se confusão junto à zona dos balneários, com ruídos claramente audíveis pelos jornalistas. A situação prolongou-se durante alguns minutos. Questionados, os treinadores das duas equipas admitiram ter percebido que algo aconteceu, mas sem saber detalhes. Luís Pinto disse apenas ter ouvido barulho, enquanto César Peixoto sublinhou a necessidade de “cultura desportiva” e defendeu que estes episódios “em nada beneficiam o futebol”.
Em termos desportivos, o Vitória viu interrompida a série de quatro vitórias consecutivas, apesar de ter criado as melhores ocasiões. A equipa permanece no 7.º lugar, com 18 pontos, a seis do Gil Vicente e a dois de Moreirense e Famalicão. Na próxima jornada, visita o Rio Ave, no sábado às 18h00.
A noite ficou ainda marcada por uma homenagem do clube aos campeões do mundo sub-17 Santiago Verdi e Zeega, que receberam lembranças no relvado e deram uma volta olímpica com o troféu conquistado no Catar, na presença da direção e dos adeptos vitorianos.





