Vitória venceu Mortágua e segue em frente na Taça: “Não se pode desvalorizar nenhum jogo”

Apesar dos 4-0, o Vitória demosntrou algumas dificuldades para se impor. A solução veio do banco.

© VSC

O Mortágua, de Viseu, veio em festa com o seu público a Guimarães, este sábado, para o jogo da Taça de Portugal. Apesar da derrota pesada, os cerca de 900 adeptos fizeram a festa junto da equipa que viveu um momento único no estádio do Rei.
Poucas oportunidades de perigo na primeira parte, um Mortágua a querer mostrar ao que vinha, o Vitória a demorar a acordar. Nenhum lance de perigo, bolas e passes perdidas. A bancada reagia, Luis Pinto ativou o banco para aquecimento e o golo surgiu aos 34’ por Blanco. A partida não mais aqueceu até ao intervalo.
Na segunda parte o Vitória entrou mais pressionante apesar de não criar situações de grande perigo. Luís Pinto refrescou a equipa e aos 62’ Nélson Oliveira fez o segundo.
Aos 70’ foi a vez de Telmo Arcanjo fazer o 3-0 e Lebedenko aumentou a vantagem aos 85’.

“Os jogadores devem acreditar mais na qualidade que possuem”

Luís Pinto falou de uma “vitória sem espinhas”, ainda que marcada por algumas dificuldades iniciais. No final da partida, o treinador explicou que a equipa teve uma entrada menos conseguida, muito por mérito do adversário, que se apresentou compacto e conseguiu criar algum perigo na primeira parte. Segundo Luís Pinto, o Vitória não estava a atacar da forma mais adequada, o que dificultava as transições sempre que a bola era perdida. Com o decorrer do jogo, porém, a superioridade vitoriana acabou por prevalecer e o resultado tornou-se natural. O técnico sublinhou que, na Taça, “não se pode desvalorizar nenhum jogo”, lembrando que estes momentos exigem sempre máxima concentração.

A partida ficou ainda marcada pela estreia de Tony Strata como titular. Luís Pinto revelou que a principal dúvida passou pela recente utilização do jogador na seleção, mas considerou importante que tivesse minutos no Estádio D. Afonso Henriques, acreditando que esta oportunidade poderá reforçar a sua afirmação no plantel e aumentar a competitividade interna. Sobre os objetivos na prova, o treinador manteve a prudência habitual: garantiu satisfação pelo apuramento, mas frisou que o foco continuará a ser “jogo a jogo”, até porque o calendário é apertado, com um novo desafio já na sexta-feira.

Entre os destaques individuais esteve Noah Saviolo, que entrou a partir do banco e teve impacto no ataque. Luís Pinto afirmou que a equipa técnica acredita muito no jogador e reforçou que todos os elementos do plantel estão no Vitória por mérito próprio. Para o treinador, o passo decisivo que a equipa precisa de dar é mental: os jogadores devem acreditar mais na qualidade que possuem e assumir um futebol mais vistoso e atrativo.

O desempenho de Noah foi, para Luís Pinto, exemplo dessa capacidade, assente não apenas na atitude competitiva, mas sobretudo na mentalidade e na confiança para arriscar no um para um. Com o apuramento garantido, o Vitória vira agora atenções para o campeonato, num período marcado por vários jogos em poucos dias.

 O Vitória segue na Taça. Sexta-feira regressa o campeonato, joga em casa frente ao Aves, às 20h15.
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