UM MERCADO A VÁRIAS LÍNGUAS

Salta logo ao ouvido que se fala muito francês. Quem atravessa a feira para chegar ao edifício do mercado passa por diversos vendedores que, apesar da banca rudimentar, apenas um cesto em cima de um banco, não dispensam o pregão em francês.

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Salta logo ao ouvido que se fala muito francês. Quem atravessa a feira para chegar ao edifício do mercado passa por diversos vendedores que, apesar da banca rudimentar, apenas um cesto em cima de um banco, não dispensam o pregão em francês. “Bonnes chaussettes”- ouve-se o vendedor dizer. A razão por que o faz é porque andam por ali famílias inteiras a falar em francês. Casais de imigrantes com os filhos.Mas também há turistas e outras línguas. Muitos espanhóis, alguns alemães, gente de leste a falar línguas indistinguíveis, aqui e ali também se houve falar inglês quase sempre com pronúncia. É a língua comum a vendedores e compradores.

Adelina vem comprar bacalhau que “não há em França, ou pelo menos não deste assim alto” – vai mostrando uma posta generosa do fiel amigo. “Lá vendem palmeta por bacalhau, mas não é a mesma coisa”, explica o marido. Na região onde vivem não há lojas portuguesas, por isso, já se abastecem para o resto do ano, “incluindo o Natal”.

Kauane é finlandesa, comprou umas sapatilhas de marca por bom preço na feira. “Acho que não devem ser verdadeiras, mas são mesmo giras”, diz a rir-se. Agora está fascinada por ver que no mercado se vendem galinhas vivas. A vendedora ainda a tentou convencer a pegar numa, mas no último momento faltou-lhe a coragem.

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