24 de junho: Guimarães distinguiu vimaranenses “cuja atuação se pautou pelo altruísmo”
Numa celebração atípica, marcada pelo distanciamento social e pela utilização de máscaras, Guimarães assinalou a Batalha de S. Mamede. O
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Numa celebração atípica, marcada pelo distanciamento social e pela utilização de máscaras, Guimarães assinalou, ao longo de todo o dia, a Batalha de S. Mamede. O ponto alto das comemorações teve lugar no Paço dos Duques de Bragança, ao final do dia, onde foi feita uma homenagem aos vimaranenses que estiveram na linha da frente no combate ao surto pandémico provocado pelo novo coronavírus.
Foram atribuídas Medalhas de Mérito Municipal Humanitário aos grupos sociais e profissionais que estiveram na linha da frente no combate à Covid-19, nomeadamente profissionais de saúde, voluntários e ainda profissionais dos serviços essenciais.
Para receber, simbolicamente, a medalha atribuída aos profissionais de saúde esteve o presidente do conselho de administração do Hospital Senhora da Oliveira, Henrique Capelas. “Naturalmente que é com alguma emoção que os profissionais recebem esta medalha, que tem um símbolo, o símbolo da gratidão que se vai transformar em mais responsabilidade no tratamento de todos os cidadãos que nos procuram”, sublinhou.
Já para aceitar a medalha atribuída aos voluntários marcou presença Virgínia Alves, voluntária da delegação de Guimarães da Cruz Vermelha. “Numa situação destas, é maravilhoso que tenha havido tanta gente de Guimarães (e não só) a ajudar. O que nos dá o maior sentimento de gratidão é, claro, o agradecimento das pessoas com quem trabalhamos todos os dias, quando sabemos que estão bem e que podem contar connosco para as necessidades mais básicas”, afirmou.
Por sua vez, para receber a medalha concedida aos profissionais de serviços essenciais esteve a engenheira Crisálida Alves, coordenadora da Proteção Civil do município. “Quero agradecer a todos que trabalharam nos dias mais difíceis, principalmente naqueles dias em que tínhamos mais medo. Todos estão muito gratos. Trabalhamos para que os cidadãos possam estar bem e terem as necessidades básicas garantidas”, garantiu.
No seu discurso, o autarca Domingos Bragança afirmou que, 829 anos depois da Batalha de S. Mamede, o inimigo “já não é representado por exércitos”, mas sim por “um vírus invisível que invadiu o mundo inteiro”. O presidente da Câmara Municipal de Guimarães afirmou que, neste “novo tempo”, Guimarães “mostrou, mais uma vez, a força do seu sentimento de pertença e do coletivo”. “Somos um povo e cidade benevolentes. Com benevolência as batalhas também se ganham. Hoje homenageamos cidadãos que têm pautado a sua atuação pelo altruísmo. Nos seus campos tudo fizeram para que a batalha contra o exército da pandemia fosse vencida”, defendeu.
A sessão contou com a presença da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, que começou por afirmar que “o que somos começou há 829 anos em Guimarães”. “Assinalamos um dia que é de Guimarães e é também de Portugal”, apontou. “Quero deixar um agradecimento pela possibilidade de assinalar esta data com estes profissionais, neste que é um dos monumentos mais importantes da nossa história”, finalizou.
A sessão terminou com um momento musical, protagonizado por artistas vimaranenses.
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