25ª edição Concentração Motard Guimarães: Entramos em Sons of Anarchy

Respirou-se arrojo, ousadia e muito rock n’ roll, no Parque de Lazer de Selho.

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Respirou-se arrojo, ousadia e muito rock n’ roll, no Parque de Lazer de Selho. Para aqueles que pisavam o recinto pela primeira vez, o sentimento era comum: Teríamos acabado de entrar num episódio de Sons of Anarchy ou ao lado de Wyatt em Easy Rider?

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

O sentimento de comunidade e companheirismo entre os motards presentes na 25.ª Concentração Motard Guimarães saltava à vista, assim como os copos de cerveja que chegavam a par e passo.

Aqui, os coletes funcionam como documentos – pessoais e intransmissíveis – , nos quais se vão adicionando emblemas que contam a história de uma vida.

Como é tradição, houve espaço para uma “bike wash”, uma prova dos lenços, freestyle por Rui Armada, almoços convívio e dois passeios mototurísticos, um pelo coração da cidade-berço e outro pelas diversas freguesias do concelho.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães
© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

De Norte a Sul, milhares se fizeram representar naquilo que classificam como “um evento de excelente organização”.

Neste que foi um regresso “em grande”, pós-pandemia, eram esperadas cerca de 4.500 motas no recinto. Ainda assim, logo no segundo dia do evento, esse número foi amplamente superado.

Com um cenário ideal para contacto com a natureza e espaço de sobra para campismo, Gaspar Marques, presidente do Clube Motard de Guimarães, faz um balanço muito positivo desta edição e garante que “a adesão superou todas as expectativas”, com uma enchente que já não se verificava há vários anos”.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

Ao contrário das previsões climatéricas, que ao início da semana apontavam para um fim de semana de muita chuva, a verdade é que o sol e calor que se fez sentir foi o mote para que muitos motards visitassem o evento de entrada livre.

No total, o Parque de Selho foi o ponto de encontro de oito mil motorizadas, um número que não deixa dúvidas sobre a continuidade do evento. “Esta adesão obriga-nos a melhorar e a pensar em mais ideias para tornar o evento ainda melhor”, referiu o organizador.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

Hélder Leite confirma que, este ano, as dificuldades de organização foram praticamente inexistentes. Destacando o apoio prestado pela Câmara Municipal, pela autarquia local e pelas forças de segurança, o membro da organização confirmou que “todos trabalharam em prol do evento”, numa altura em que diz ser notória uma “fome de eventos”.

David Barroso diz-se um “lobo solitário” no que toca à sua relação com as motorizadas. Apesar de não pertencer a nenhum moto clube, diz marcar presença nas concentrações sempre que tem disponibilidade, com as suas três “meninas” – Suzuki intruder, Kawasaki Ninja e uma Zontes Z2.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

“Já fui a muitas concentrações, em Braga, Gerês, Barcelos, Viana, entre outras. O ambiente aqui está muito bom”, garantiu o bracarense, garantindo que gosta do convívio e de rever pessoas que habitualmente encontra neste tipo de eventos.

A mesma opinião é partilhada por André Faria, natural de Vizela. “Simplesmente adoro isto. Acho só que o evento deveria acontecer no centro de Guimarães, junto ao Castelo, uma vez que são os conquistadores”, sugeriu.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

As quatro Harley-Davidson impecavelmente estacionadas no perímetro do recinto davam conta da presença dos Black Riders. O moto clube de Gaia uma presença assídua. “Já venho cá há mesmo muitos anos, na altura o evento ainda tinha lugar nas Taipas. Todos estão de parabéns, quer pela programação, quer pelo local escolhido”, António Fonseca, presidente do Moto Clube.

Já o presidente do Moto Clube de Vizela saudou o facto da organização ter tomado iniciativa de não cobrar entrada no evento, o que “ótimo porque assim as pessoas só gastam o que podem e não aquilo que lhes obrigam a gastar”.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

“Há malta que gosta mesmo muito disto e quando chega à porta às vezes já não entra. Alguns até abdicam de certas coisas nas suas vidas para participarem nestes eventos”, disse o dirigente, acrescentando que “quem cá para é tudo gente boa”.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães
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