Os consequentes atrasos na finalização das obras da rua Padre António Caldas foram alvo de críticas por parte de Vânia Dias da Silva. Na passada reunião do executivo municipal, a 10 de novembro, foi aprovada a minuta de contrato de trabalhos suplementares referentes ao reperfilamento da via.

“Ora aberta, ora fechada, a rua Padre António Caldas está em obras há muitíssimo tempo”, começou por explicar a vereadora da Coligação Juntos por Guimarães (JpG), que indagou Domingos Bragança sobre a data final para a conclusão da obra.

No âmbito do mesmo projeto, Vânia Dias da Silva lembrou ainda que a rua Nossa Senhora da Penha está fechada ao trânsito desde agosto, o que tem representado grandes prejuízos para os comerciantes locais. Em alguns desses negócios, o prejuízo chega aos três mil euros mensais, garantiu.

Aos atrasos registados na fase de reperfilamento da rua, somam-se agora os atrasos decorrentes da necessidade de um muro de sustentação. “Preocupa-me a falta de programação que frequentemente vemos acontecer neste tipo de obras em Guimarães. Tudo isto deveria ter sido previsto e programado, de forma a que a obra já estivesse concluída”, referiu a democrata-cristã.

“É já um timbre deste edil camarário permitir que as obras se arrastem no tempo, muito mais do que aquilo que estava previsto, muitas vezes com execuções mal feitas”, finalizou.

Domingos Bragança disse considerar que o município tem andado “com sorte”, uma vez que “aquilo que mais existe pelo país fora é desistência das obras”.

Reconhecendo que “a obra está atrasada”, o edil vimaranense adianta que o projeto está a ser concretizado com sucesso.

O presidente da Câmara Municipal não se mostrou surpreendido pela insatisfação dos moradores e comerciantes, uma vez que é comum sempre que há uma obra urbana. Além disto, enalteceu a importância deste tipo de intervenções, mesmo que a sua execução cause desconforto.