Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesMuito se escreveu já acerca do festival de verão que acontecerá a 22 de julho nas margens do rio Febras, na freguesia de Briteiros, em Guimarães. Um pequeno festival que se tornou grande, ganhou visibilidade nacional, e que, assim desejo, se tornará num festival de culto, e num extraordinário caso de sucesso.

Podemos falar de sucesso já na primeira edição, em 2022, quando conseguiu reunir a comunidade, cerca de 1.500 pessoas à volta de um palco, com músicos locais, envolvidos num espirito descontraído e com propósitos solidários. Foi “até à GNR aparecer” e pelos relatos de quem lá esteve, foi mesmo bom!

Saber gerir o sucesso é muito difícil. Exige ponderação, calma, e valores. A organização deste festival tem demonstrado tudo isso desde a primeira hora. E agora, perante a aguardada enchente de festivaleiros, sedentos de conhecerem o mais carismático e inusitado festival do país, decidiram abrir as portas apenas a quem conseguir reservar um lugar no recinto.

O “tudo ao molho e fé em Deus, e depois seja o que Ele quiser” não prevaleceu e a racionalidade impôs-se. Muito bem uma vez mais!

Perspetivar uma edição no próximo ano é um exercício que já muitos fazem, mesmo antes do 22 de julho deste ano.

Com a edição de 2023 a surpreender e com a notoriedade que o festival alcançou, não é difícil imaginar um festival num espaço maior, junto ao Febras, naturalmente, com três dias de rock, sendo um original, limitado como este, para que a essência não se perca.

Se foi a essência que projetou o Rock in Rio Febras, será pela essência que vingará.