Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesO Centro ALGORITMI da Escola de Engenharia da UMinho, em parceria com o Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes (LASI), organizou, entre 12 a 14 de julho, em Guimarães, um conjunto de conferências internacionais dedicadas ao debate os mais recentes progressos, resultados e desafios relacionados com aplicações no mundo real da Inteligência Artificial e da Ciência dos Dados.

Na cidade berço, por esses dias de partilha, estiveram mais de 300 especialistas de mais de 40 países, como EUA, Irlanda, Alemanha, Espanha, Índia, Estónia, Colômbia, França, Finlândia, Roménia, Países Baixos, Sérvia, Polónia, Itália, Japão, Brasil, Reino Unido, Turquia, Noruega, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Portugal, entre outros.

Estas confererências, relacionadas com a utilização da Inteligência Artificial, chegaram a Guimarães pelas mãos de Paulo Novais, o vimaranense professor catedrático e investigador da Universidade do Minho, que é também ex presidente da APPIA – Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial.

Um evento destes, que pode passar despercebido à maior parte dos cidadãos, coloca Guimarães no centro das atenções daqueles que trabalham nesta área, por todo o mundo, e que desta forma passam a conhecer um pouco a cidade onde nasceu Portugal.

E os que cá vieram, participaram, como pude presenciar numa das mais emblemáticas praças desta cidade, na dinamização económica de Guimarães, que tanta falta faz.

A Inteligência Artificial “andou por aqui! e vai continuar a andar”, escreveu Paulo Novais no final do evento. E nós, naturalmente, esperamos que sim, agradecendo o entusiasmo e a escolha da cidade-berço para tão relevantes discussões.