ACTG acusa AVH de falta de colaboração em período crítico para os comerciantes
A Associação do Comércio Tradicional de Guimarães (ACTG) vem reagir à posição assumida pela Associação Vimaranense de Hotelaria, no que respeita ao estudo de trânsito efetuado pela autarquia, na quarta-feira, dia 08.

Em nota enviada à redação, a ACTG diz que “foi com grande perplexidade” que recebeu “as declarações do presidente da AVH”: “Ficamos verdadeiramente chocados com a enxurrada de afirmações proferidas, como pode uma associação ficar ofendida e revoltada pelo facto de o Município ter cedido aos comerciantes e decidido não cortar o trânsito em pleno mês de dezembro”, se a decisão tomada, entende a ACTG, “beneficia a cidade como um todo, e não apenas interesses particulares”.
A associação, liderada por Cristina Faria, refere que a “ACTG se preocupa com a cidade de Guimarães e com todos os seus empresários, não apenas com uma parcela ou setor”, lê-se. Diz ainda não entender “como, num momento em que todas as associações deveriam unir esforços para enfrentar a crise que vivemos, há uma entidade que, ao invés de colaborar, faz “birras” porque não foi consultada ou porque não conseguiu o protagonismo que parece tanto almejar”.
Recorda a ACTG que a AVH “já se insurgiu contra decisões municipais, como a imposição de restrições horárias às esplanadas” e que o presidente, José Diogo Silva, “já reagiu com indignação, em situações que impactavam diretamente os seus associados”. “Nunca o acusámos de incitamento à violência”, refere a nota, acrescentando que “a ACTG jamais criticou essas posições” porque acredita que é seu dever, “enquanto representantes do setor empresarial, defender interesses coletivos e não agir movidos por egoísmo ou ressentimento”.
Vai mais longe ao considerar “inacreditável” uma associação, “comportando-se como uma criança habituada a ter tudo, sinta que está a perder relevância porque o Município tomou uma decisão justa e válida que beneficia toda a cidade”. “Ao invés de apoiar iniciativas que claramente podem trazer vantagens para Guimarães, preferem atacar outra associação, demonstrando uma falta de visão e colaboração inaceitável num momento tão crítico. Por favor, usemos aquilo que temos em cima do pescoço”, remata.
Recorde-se que a AVH adiantou que questionou o presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, sobre “a veracidade das declarações de uma dirigente associativa, que afirmou que o Município alterou a data de testes ao corte de trânsito devido a um pedido de uma associação em específico”.
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