PS DE GUIMARÃES DE OLHOS POSTOS EM 2021

Os próximos dois anos representarão uma “caminhada relativamente longa” para […]

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Os próximos dois anos representarão uma “caminhada relativamente longa” para vencer o próximo desafio autárquico “com a mesma distinção dos últimos quase 30 anos”, afirmou Luís Soares, que foi este sábado reeleito líder do PS de Guimarães.

©  Mafalda Oliveira/Mais Guimarães

Candidato único à liderança do PS a nível concelhio, Luís Soares foi este sábado reconduzido como presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Guimarães. Luís Soares liderava a lista A, que, sob o desígnio Todos a Somar, obteve 672 votos, correspondendo a 96% das preferências de um universo de 703 votantes. Registaram-se ainda 21 votos brancos e 10 votos nulos. Na concelhia, estavam inscritos 1198 militantes.

Ao Mais Guimarães, Luís Soares destacou “a disponibilidade dos militantes e a sua participação num ato eleitoral onde havia apenas uma lista”. “Significa que o PS em Guimarães está muito forte e unido”, assegurou.

Um pouco por todo o país, as eleições à liderança do PS concelhio servem para perspetivar a estratégia para as eleições autárquicas de 2021. Por Guimarães, é tempo de “dar continuidade” ao projeto político iniciado em 2017, segundo Luís Soares. O socialista admitiu que os próximos dois anos representarão uma “caminhada relativamente longa” para “vencer” o próximo desafio autárquico “com a mesma distinção dos últimos quase 30 anos”.

Relativamente a uma eventual recandidatura do atual autarca Domingos Bragança, Luís Soares afirmou que, a partir da próxima segunda-feira, o PS começará a preparar o próximo desafio autárquico. “Vamos fazê-lo com os nossos simpatizantes nas freguesias, os nossos militantes, grupos de trabalho e os nossos autarcas, para que se possam ter as melhores ideias, os melhores projetos, com as melhores pessoas à frente daquilo que são os projetos do Partido Socialista”, apontou. Para Luís Soares, a continuidade de Domingos Bragança seria “natural”. “Temos que começar a preparar no terreno, perceber as disponibilidades e ambições das pessoas e projetar o que queremos fazer para os próximos dois anos para o nosso território”, afirmou.

Recorde-se que, para as eleições para a Comissão Política Concelhia, chegou a existir uma segunda candidatura, encabeçada por Paulo Freitas do Amaral. Na passada quarta-feira, Paulo Freitas do Amaral anunciou, através das redes sociais, que iria retirar a sua candidatura à Concelhia do PS de Guimarães. De acordo com a publicação partilhada, o ex-candidato referiu ter recebido “ameaça de suspensão dos direitos de militante com base em injúrias e invenções”. Ao Mais Guimarães, o agora ex-candidato disse que “não existem assinaturas falsas” no seu processo de candidatura, mas reconheceu problemas nas datas de declarações.

Em março, os socialistas voltam às urnas, com as eleições para as federações distritais — em Braga, Ricardo Costa, vereador da Câmara Municipal de Guimarães, é um dos candidatos. Questionado sobre um eventual apoio ao conterrâneo, Luís Soares referiu que, para já, é tempo de pensar em Guimarães. “Hoje é dia de eleições concelhias. Hoje é um dia para desfrutar e pensar nos trabalhos que termos que levar a prática em Guimarães, que é o foco da nossa atuação”, vincou.

Sofia Ferreira lidera as Mulheres Socialistas

Nestas eleições, Sofia Ferreira venceu o primeiro ato eleitoral para a estrutura concelhia de Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos. “É uma honra ter sido eleita hoje como primeira coordenadora das Mulheres Socialistas em Guimarães. É também um sentido de responsabilidade que partilho com o grupo de mulheres que me acompanha nesta lista”, frisou. Da lista, composta por 31 mulheres, fazem parte “autarcas, mulheres ativas, de diferentes idades”, que, segundo Sofia Ferreira, “estão muito motivadas a dar o seu melhor para efetivamente cumprir os objetivos” consagrados na moção apresentada.

A Lista A “Envolvimento e participação por uma sociedade mais igualitária” obteve 259 votos, correspondendo a 94% de um universo de 276 votantes. Houve ainda 14 votos brancos e 3 nulos. Estavam inscritos 492 militantes.

A eleição da vereadora vimaranense “resulta da alteração ao regulamento geral das MS-ID aprovado no último Congresso do PS e onde foi aprovada a mudança de nome das estruturas, a forma de organização destas bem como o reforço a sua autonomia”, lê-se em comunicado enviado às redações pela lista candidata. O novo modelo pretende “reforçar a presença do Partido Socialista no território”, mas, também, “chamar as mulheres a participarem de forma mais ativa e mobilizadora nos diferentes projetos”.

De acordo com a socialista, o objetivo da nova estrutura é “envolver a sociedade civil e todas as mulheres militantes e simpatizantes do PS” na missão de “defender uma participação mais ativa das mulheres na vida política interna do partido, mas também contribuir para um processo de inclusão e maior participação da mulher nos diferentes contextos da vida cultural social e económica do concelho”, explicou.

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