Os dados dos censos britânicos de 2011, mostraram que, primeira vez na história da demografia londrina, o “britânico branco” passou a ser uma minoria, representando apenas 44,9% da população da cidade.

Esta categoria referia-se a “pessoas brancas de descendência inglesa, escocesa ou galesa”, que eram aproximadamente 60% da população de Londres no ano de 2001. Dez anos antes, portanto.

Nessa altura, mais do que um em cada três dos seus habitantes (37%) tinham nascido fora da Grã-Bretanha, e 24% não possuíam sequer cidadania britânica.

Vem isto a propósito de uma realidade para a qual viajamos em velocidade cruzeiro (mesmo que nos tenham tirado o Alfa pendular), também em Guimarães.

A cidade multicultural saiu à rua para celebrar a Passagem do Ano.

O título que colocamos na capa da edição desta semana do jornal reflete as múltiplas nacionalidades que preencheram a tenda montada na sala de visitas de Guimarães.

Homens e mulheres, sobretudo jovens, que celebraram a chegada de 2024 na cidade que os acolheu, que escolheram para viver, ou sobreviver, em alguns casos.

E olhar para esta realidade é importante, pois revela-nos grandes desafios, sobretudo na promoção de uma integração de sucesso destas pessoas.
Do sucesso desse processo dependerá também o nosso, como comunidade.