Proposta não foi ao encontro das expetativas. CISAVE terá “estrutura forte e preparada” para garantir os interesses dos alunos.

Terminou na terça-feira o prazo para a apresentação de propostas para venda do edifício da sede da ACIG. Apenas uma foi entregue, o que fica “muito abaixo das expetativas”, revela Filipe Vilas Boas, presidente daquela associação. “Não vai ao encontro das expetativas e do que queremos”, afirma, acrescentando ficar “admirado” por não haver “interesse naquele edifício”. A proposta não será suficiente para saldar “dívidas do edifício, pagar a funcionários, autoridades tributárias e banca”.

O presidente da ACIG estranha o facto “de muitas pessoas não conhecerem o processo, porque não foi por falta de comunicação”. “Este processo não tem tido sorte nem apoio e estamos numa situação de impasse”, complementa.

Ainda assim, o presidente da ACIG realça a resolução do futuro da Escola Profissional CISAVE, cuja estipulação é a transferência para outra unidade de ensino: “Felizmente conseguimos resolver este problema e está apenas pendente a decisão da assembleia geral para transitar para a Associação Comercial e Industrial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto”, refere, acrescentando que “os custos dos alunos serão assumidos e isso é ótimo”. “Realço a situação da escola porque o resto são bens e dinheiro. São alunos que estão prestes a iniciar as aulas e vão poder fazê-lo com uma estrutura forte e preparada para os receber com empenho e com uma situação financeira melhor”, sublinha.

A venda do imóvel da ACIG, a ser realizada, será executada sem qualquer ónus e o comprador terá de pagar 20% do valor efetivo com a adjudicação. A Restante percentagem será paga no ato da escritura de compra e venda. Com a proposta “de um empresário de Braga”, o futuro daquele edifício será negociado. “Decidiremos se há continuidade e haverá uma assembleia geral para o dia 16, tendo de existir autorização”, explica o Filipe Vilas Boas. A assembleia geral realiza-se às 17h00 da próxima segunda-feira.