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Acontecimentos

Por César Teixeira.

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Por César Teixeira.

1.- Eleições no PSD Guimarães. Dia 9 de julho os militantes do PSD de Guimarães irão a votos. O Vereador Ricardo Araújo perfila-se como candidato único. Exímio construtor de pontes. Capaz de congregar vontades. Conhecedor profundo da realidade Vimaranense. Acompanhado por uma equipa sólida e consistente. É fundamental para a democracia local um PSD forte. Que a nova ambição de Ricardo Araújo corresponda à construção de uma alternativa para Guimarães. Neste momento, cumpre saudar calorosamente quem cessa funções, Bruno Fernandes. Um militante com grandes qualidades. Que pode e deve continuar a assumir papel relevante na construção do futuro.

2 Luís Montenegro. Também a nível nacional o PPD/PSD tem de construir um futuro. Assumir a unidade na diversidade. Fugir do sectarismo pessoal e ideológico. O PSD é o Partido da diversidade e da amplitude ideológica. Luís Montenegro tem reunidas as condições pessoais e políticas para protagonizar a construção da alternativa para Portugal. O Congresso recente foi muito positivo. Luís Montenegro marcou pela diferença. Apresentou listas abrangentes. Apresentou propostas muito concretas. Particularmente relevantes na reaproximação aos portugueses.

3 Não à Regionalização. Luís Montenegro não podia ter sido mais claro. Esta é uma questão artificial. Trazida deliberadamente para a arena política por António Costa, para distrair as atenções dos reais problemas. Este processo não conta com o PSD. E muito bem. Esta posição merece o meu aplauso entusiasta. No atual cenário nacional e internacional, o País tem de estar concentrado na satisfação dos mais básicos problemas económicos e sociais com que seremos brevemente confrontados. Há várias formas de descentralização. Esta, definitivamente, é a mais desadequada.

4 Descoordenação no Governo. As eleições legislativas decorreram em janeiro. Há meros seis meses. Mas a decisão de Pedro Nuno Santos de avançar com os aeroportos e a decisão de António Costa de revogar Pedro Nuno Santos, ou melhor o seu despacho, evidenciam uma preocupante descoordenação e falta de solidariedade entre os membros do Governo. Os ministros decidem por si. António Costa não é respeitado pelos seus Ministros. E não se faz respeitar quando desautorizado. Por sua vez, Pedro Santos ficou com as pernas a tremer quando confrontado com a possibilidade de sair do Governo e aceitou a humilhação. Um episódio que não dignifica o Governo e envergonha os intervenientes. Facto que evidencia um apego ao poder absolutamente preocupante. Que nos fazem temer pelo tipo de gente que nos representa. São assim os políticos de carreira que tudo engolem para se manterem à tona de água.

5 Caos no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A descoordenação governamental tem reflexos na saúde. É sistemática a denúncia de problemas no Serviço Nacional de Saúde. A fundamentalista Marta Temido está debaixo de fogo. Muito se discute sobre a natureza publica ou privada dos serviços. Mas esta é mais uma narrativa para enganar papalvos. Os portugueses não querem saber sobre a propriedade do serviço. Se publico, se privado. Querem é ser ter serviços de saúde com qualidade. Gerir os recursos do Sistema Nacional de Saúde e aproveitar a capacidade instalada no país para resolver os problemas da saúde no País, com todos. Publico e Privado. Este é um antagonismo desnecessário e que apenas prejudica os portugueses.

6 As circunstâncias mundiais revelaram os extremistas. A política imperialista de Putin motivou a Suécia e a Finlândia a integrarem a NATO. Outros Países evidenciam a mesma pretensão. Portugal é membro fundador da NATO e essa qualidade é um motivo de orgulho para Portugal. Partidos como o PCP e o BE que defendem a dissolução da organização são partidos extremistas. Que atacam um pilar fundamental da organização e segurança internas. Como disse e bem Luís Montenegro, não foi o PSD quem dormiu com partidos extremistas e não democráticos. Foi António Costa quem com eles se aliou e, com isso, sacrificou o País. Para salvar a sua carreira política. Foi o PS quem pisou as linhas vermelhas definidas pelo seu próprio fundador Mário Soares.

8 O regabofe na Taipas Turitermas. Os municípios têm hoje receitas elevadas. Não sabem o que fazer aos enormes recursos que sacam aos munícipes por efeito das taxas e impostos. E como a fonte não seca, mais milhão, menos milhão é irrelevante. Nem o sabonete termal, nem as irrigações ou nebulizações das termas conseguem limpar as nódoas da gestão da cooperativa. Impõe-se a realização de uma auditoria financeira. Rigorosa e independente. Que apure responsabilidades e para que saibamos como é gerido o dinheiro dos nossos impostos.

9 Guimarães Capital Verde com Ruído. O combate ao ruído é um dos pressupostos de uma Cidade amiga do ambiente. No passado sábado, dia 2 de julho, fui confrontado com a realização de uma obra de construção civil colada a um prédio habitacional com mais de 80 fogos. A prática agressiva com o ambiente esbarrou de frente com a narrativa verde. Vai-se a ver e o Município de Guimarães emitiu uma licença especial de ruído para a realização de obras em pleno fim de semana. Uma cidade que se quer verde não pode privilegiar o ruído. Uma cidade que se quer verde, não se submete aos interesses de empresas privadas. Não há fundamento que justifique esta opção do Município. Entre o direito ao repouso ou os interesses de empresas de construção civil, o Município privilegia os interesses das empresas. Esta é hipocrisia socialista. Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço.

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