Afonso Freitas: “Nunca me passou pela cabeça estrear-me a marcar pela equipa principal daquela forma”

Nem em sonhos Afonso Freitas imaginou que seria capaz de levantar o estádio D. Afonso Henriques com um golo fabuloso, num remate potente e colocado, desferido de fora da área, frente ao Vizela. O primeiro registado ao serviço da equipa principal do Vitória Sport Clube aconteceu de forma retumbante e o lateral esquerdo não esconde que se agarrou ao telemóvel para o apreciar, em modo de repetição, mal chegou ao balneário.

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Afonso Freitas foi sincero e disse que nunca lhe passou pela cabeça estrear-se a marcar pela equipa “principal daquela forma”. “Foi um bom lance: peguei na bola e fui por ali fora até rematar. Imaginava um golo mais simples, talvez num remate de primeira ou de cabeça”, explicou confessando que, mal terminou o jogo, foi para o balneário rever as imagens. “Não é todos os dias que acontece uma estreia daquelas num palco com a grandiosidade do estádio D. Afonso Henriques”, acrescentou.

Acredita que dois triunfos seguidos “deram muito ânimo à equipa”, até porque “é sempre preferível trabalhar em cima de vitórias”. A confiança está, assim, presente no jogador que conta “ganhar os jogos que restam do campeonato”. Contudo, explica que é “sempre difícil jogar em Vila do Conde”, pela “boa equipa” e pelo fator “vento forte”. “Seja como for, vamos dar uma boa resposta, tal como demos diante do Vizela, que também é uma equipa forte”, adiantou.

Lembrando que foi muito novo para o estrangeiro, acredita que isso o ajudou “bastante em termos mentais” porque “as saudades de casa eram grandes” e ajudou-o também “a crescer e a experimentar outro estilo de jogo”. “Estava muito habituado a estar com a família e, de repente, isso despareceu. Mas era uma oportunidade que eu não podia desperdiçar”, adiantou.

Recordou ainda as pré-épocas da Juventus, quando a equipa principal defrontava a chamada equipa primavera, composta pelos juniores do clube. Num jogo desses teve a oportunidade de se cruzar em campo com o Ronaldo, precisamente na primeira época dele na Juve. “Foi arrepiante defrontá-lo. É o meu ídolo”, disse Afonso Freitas.

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