ÁGUAS DO NORTE COMEÇA HOJE A DESLOCAR OS COLABORADORES DO POLO DE GUIMARÃES
A empresa afirma ao Mais Guimarães que este processo de deslocalização tem a ver com um "processo de mobilidade".

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A Águas do Norte começa esta segunda-feira, 07 de maio, a deslocar 87 colaboradores para outros polos da empresa. Nesse sentido, 46 colaboradores vão ser deslocados para a ETA de Areias de Vilar (Barcelos), 13 deslocalizados para a ETA de Queimadela (Fafe), quatro deslocalizados para a sede da empresa em Vila Real e 24 para deslocalizar, mas ainda por indicar o novo local.
A empresa afirma ao Mais Guimarães que este processo de deslocalização tem a ver com um “processo de mobilidade” em curso na Águas do Norte: “tem por objetivo a redução da dispersão das equipas de trabalho, a qual terá ganhos em termos de gestão integrada de recursos humanos, de partilha de equipamento e de maior eficiência operacional nas diversas atividades, permitindo ainda uma substancial redução de custos associados ao arrendamento e funcionamento de instalações arrendadas uma vez que a empresa dispõe de alternativas adequadas em instalações da sua propriedade”.
Em jeito de resposta às críticas de Catarina Martins, coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, a administração da Águas do Norte garante que se trata de “um processo de racionalidade empresarial que não se sobrepõe aos direitos dos trabalhadores, que são totalmente respeitados e inteiramente cumpridos, estando a Águas do Norte comprometida com o estrito cumprimento da lei. Este processo foi amplamente discutido com os trabalhadores e com os seus representantes sindicais”.
Segundo a empresa os funcionários deslocados terão à sua disposição transporta da empresa para realização conjunta das deslocações de Guimarães para a ETA de Areias de Vilar e a ETA da Queimadela. “Aos trabalhadores que desejarem beneficiar de maior autonomia na realização das referidas deslocações, a Águas do Norte atribuirá uma compensação monetária para mitigar o impacto de acréscimo de deslocação”, refere a Águas do Norte.
Recorde-se que a empresa presta serviços no edifício que a empresa mantém alugado ao Vitória, no Estádio D. Afonso Henriques, tendo uma renda mensal de 15 mil euros mais IVA, totalizando cerca de 660 mil euros mais IVA até 2021.